PMDB e PPS também apontam déficit

O PMDB de Mato Grosso também fechou o ano de 2005 no vermelho, conforme a declaração que prestou à Justiça Eleitoral, apesar das proporções serem infinitamente menores aos números do PT. De acordo com o balanço, o encontro entre a receita e as despesas resultou em um déficit de R$ 18,8 mil.

Ao todo, o braço mato-grossense de um dos maiores partidos do país teve uma receita de R$ 265,4 mil e despesa estimada em R$ 284,3 mil. A receita foi composta quase que na totalidade pelo repasse do Fundo Partidário, R$ 261,2 mil. A sigla foi a que ficou com a segunda maior parcela do Fundo Partidário no Estado. O PMDB recebeu ainda R$ 4,1 mil em contribuições e doações, R$ 3,4 mil em contribuições de parlamentares e R$ 751 em contribuições de filiados. E o maior gasto registrado foi no item despesa com fins eleitorais, R$ 168,5 mil.

No PPS - O PPS foi outro partido no Estado que teve déficit. Foram R$ 15,5 mil negativos. Mesmo apresentando uma receita estrondosa de R$ 1,543 milhão. Esse número que destoa totalmente do apresentado por outras agremiações que são inclusive bem maiores que o PPS se deve às contribuições dos filiados. Como o PPS é o partido do governador Blairo Maggi e detém a maioria dos cargos do Executivo tem um grande volume a receber. É de praxe que os detentores de cargos comissionados paguem essa contribuição partidária. No caso do PPS, ele recebe de todos os DAS, e depois repassa os valores para os partidos coligados aos quais o funcionário é filiado.