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Politica Brasil
Terça - 02 de Maio de 2006 às 22:30

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Até o final deste mês serão licitadas as obras de restauração do trecho Cuiabá-Jangada, na rodovia BR-364. A garantia foi dada ao 3º secretário da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, deputado José Carlos Freitas (PFL), pelo coordenador-geral da 11ª Unit-MT (Unidade de Infraestrutura Terrestre, de Mato Grosso), Laércio Coelho Pina.

O projeto – cujo edital para licitação foi lançado há poucos dias – já está aprovado. Atendendo a solicitação do parlamentar, Pina também está vendo a possibilidade de o órgão se antecipar a essa obra maior e tentar ainda esta semana melhorar um quadro considerado de instabilidade e insegurança na mesma rodovia, em Jangada, em área de grande movimentação de veículos – com manobras e estacionamento em suas margens, em frente a vários estabelecimentos comerciais do ramo de pastelaria.

Dias antes do contato com Laércio Pina, Freitas encaminhou ofício ao diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit) – o engenheiro e auditor do Tesouro Nacional, Mauro Barbosa da Silva, pedindo uma operação tapa-buracos em regime de “urgência máxima” para o referido trecho.

Segundo levantamento extra-oficial feito pela prefeitura local, a recuperação emergencial da área está avaliada em cerca de R$ 40 mil. “Essas obras são muito importantes para a região e os benefícios maiores ainda. O objetivo é reduzir o número de acidentes e dar tranqüilidade à população local, aos pedestres, e aos veículos e seus ocupantes que trafegam naquele trecho da BR-364”, justificou José Carlos Freitas.

O coordenador da 11ª Unit informou que existem vários contratos em andamento para manutenção de diversos segmentos da rodovia – Rondonópolis ao Posto Gil e à Serra de São Vicente; de São Vicente a Jangada e de Jangada ao Posto Gil.

Em 201km dessa região, a BR-364 (que forma um “traçado coincidente” com a BR-163 – já que as duas estão unidas) recebe um volume médio diário (VMD) de tráfego de 12 mil a 13 mil veículos, dos quais cerca de 80% – o correspondente a aproximadamente 10 mil veículos – são carretas, treminhões e rodotrens, entre outros pesados.

“Esse é o tipo de tráfego para o qual as rodovias não foram projetadas e surgiu após o desenvolvimento do agronegócio”, observou Laércio Pina.

Uma estatística tenebrosa, levantada pela Polícia Rodoviária Federal nos anos de 2004 e 2005, confirmou a fama negativa da rodovia BR-364 que, em Mato Grosso, ela é conhecida pelo cognome “Rodovia da Morte”.

Sozinha, ela supera as BRs-070 e 163 – juntas – em número de acidentes (2.667 contra 2.113) e de vítimas fatais (175 contra 151), só perdendo em total de feridos (1.250 contra 1.441).





Fonte: 24Horas News

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