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Politica Brasil
Quinta - 27 de Abril de 2006 às 08:14
Por: Noelma Oliveira

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Uma seqüência de reuniões do PPS nas últimas 24 horas revela não só preocupações com o rumo das alianças como também o início das definições internas da legenda. Na terça-feira à noite, ocorreu a reunião da Executiva e ontem a bancada de deputados estaduais manteve encontro com o coordenador da campanha do governador Blairo Maggi à reeleição, Luiz Antonio Pagot.

O encontro da bancada na manhã de ontem aconteceu no gabinete do deputado Sebastião Resende. Todos os membros estiveram presentes. O entendimento inicial, pelo menos por parte das principais lideranças, é que o partido não vai caminhar com chapa majoritária pura, como quer uma minoria.

Os parlamentares, segundo Pagot, defendem uma chapa plena. Quer dizer, independente do colégio eleitoral ou da base eleitoral dos deputados, outros nomes deverão ser lançados. Na verdade, é uma estratégia para reforçar a legenda do PPS e, consequentemente, garantir ou pelo menos aproxima da cláusula de barreiras.

O mesmo posicionamento de lançar o máximo de candidatos a deputados federal e estadual vai se estender para todas as regiões do Estado. É tanto que serão lançados pelo PPS 36 candidatos à Assembléia Legislativa e mais 24 a federal.

“Assim podemos ocupar todas as regiões do Estado, regionalizar as eleições por conta das demandas” disse Pagot. Para ele, é uma forma também das lideranças participarem do processo eleitoral.

Por exemplo, em Alta Floresta, base do deputado Pedro Satélite, o PPS deve lançar mais pelo menos dois candidatos. O mesmo em Sorriso, base do deputado Mauro Savi.

Luiz Antonio Pagot acrescentou que, enquanto outros partidos, ainda que aliados, estão se articulando, a exemplo do Partido Progressista (PP) e do Partido da Frente Liberal (PFL), com as respectivas chapas, o PPS não estava tão avançado nas conversas. A impressão para os pepessistas é de que os aliados estão mais avançados na formação de chapas proporcionais.

A estratégia do PPS consiste na legenda fazer o maior número de votos, respaldando o partido. Isso porque em muitos casos, sobretudo quando existe uma grande bancada, as siglas evitam lançar mais candidatos para proteger os que já detêm mandatos eletivos e outros partidos acabam conquistando a grande fatia do eleitorado.

Pagot resumiu a reunião como uma discussão para mapear as sugestões dos parlamentares. Após se reunir com todos os seis integrantes da bancada (Resende, Sérgio Ricardo, Pedro Satélite, Mauro Savi, René Barbour e Sérgio Ricardo), Pagot esteve por mais de uma hora reunido a sós com Mauro Savi, líder da bancada do PPS.

A formação de uma chapa plena, definida pela bancada do PPS, pode também aglutinar o maior número de correligionários. Já na reunião da Executiva o partido discutiu novamente a conjuntura local e as possíveis alianças, entre outras.





Fonte: Diário de Cuiabá

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