Pefelistas podem ficar livres de aliança com tucanos em MT

O presidente do PFL de Mato Grosso, ex-governador Jaime Campos, afirmou ontem que deve ir a Brasília na próxima semana para discutir o rumo do partido nas eleições de outubro. Algumas lideranças do PFL já admitem a possibilidade de o partido não formalizar aliança em nível nacional para deixar os estados livres. Uma conversa com o governador Blairo Maggi (PPS) também está prevista para a semana que vem.

De acordo com matérias veiculadas em nível nacional, a coligação entre o PFL e o PSDB pode ser abortada em função da dificuldade em alguns estados. Segundo a matéria, a escolha do nome do PFL que ocupará o posto de vice na chapa do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) depende de acordo entre os partidos em pelo menos dez estados.

Segundo o senador Agripino Maia (PFL-RN), cotado para ser o possível vice, há a possibilidade de o PFL apenas apoiar Alckmin, sem indicar o candidato, principalmente se o PMDB tiver candidato próprio, o que poderia levar os pefelistas a quererem mais liberdade nos estados para alianças que facilitassem a eleição de parlamentares. A lista dos estados problemáticos, onde o PFL e o PSDB não conseguem fechar coligação, não inclui Mato Grosso. Segundo o senador, as dificuldades se concentram na Bahia, Amazonas, Espírito Santo, Sergipe, Alagoas, Goiás, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além do DF.

Jaime Campos, no entanto, afirmou que não tem conversado com a direção nacional do partido a respeito do assunto. “Eu tenho acompanhado essas discussões somente pela imprensa”, afirmou.