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Zeca acusa Jonas de induzir PFL a erro
O posicionamento do senador Jonas Pinheiro (PFL) em defesa de uma coligação branca com o PPS foi duramente criticado pelo deputado estadual Zéca D’Ávila (PFL) e acompanhado pelo seu colega de partido, deputado Humberto Bosaipo.
O descontentamento de Zeca é tão grande que ele chegou a cogitar até a saída do partido e alertou para a ilegalidade que o senador estaria cometendo ao defender uma maneira de burlar a legislação eleitoral, caso o PFL feche a coligação com o PSDB em nível nacional.
“Só não mudo de partido porque não é hora. O partido está sem rumo, sem nau. Tem um senador que entrega o partido de mão-beijada para o governo. Onde já se viu um senador da República induzindo um partido ao erro, à clandestinidade?”, questionou o deputado, que mantém a sua pré-candidatura ao governo do Estado.
D’Ávila tem afirmado constantemente que se o PFL decidir apoiar a reeleição do governador Blairo Maggi (PPS), ele não participará da campanha. “Não vou nesta canoa, mas nunca na vida”, descartou.
O deputado estadual chegou a chamar a atenção para que a Justiça Eleitoral fique atenta a posicionamentos como o do senador Jonas Pinheiro, que defendeu uma coligação branca com o PPS, caso o PFL mantenha a decisão de se coligar com o PSDB em nível nacional. A suposta aliança, caso não contemple o PPS, impediria o PPS e o PFL, aliados desde 2002, de repetirem a coligação em Mato Grosso.
Para o deputado, as manifestações de boicote de parte da base do PFL à reeleição da deputada federal Celcita Pinheiro, esposa do senador, refletem a posição do congressista. “É o resultado dessa política. Ele não poderia estar fazendo isso conosco, nem é candidato à reeleição e está licenciado da presidência do partido”, frisou.
Até a demora na divulgação da pesquisa de opinião pública, feita para consumo interno, foi atribuída ao senador Jonas Pinheiro. “De certo é ordem do senador para não chegar nunca”, provocou.
A reportagem procurou o senador Jonas para se manifestar a respeito das críticas, porém ele, acompanhado da deputada Celcita, está em missão oficial na Europa.
Para o presidente regional do partido, ex-governador Jaime Campos, o descontentamento com o senador Jonas Pinheiro parte de setores isolados do PFL. Campos afirmou ainda que desconhece o suposto boicote à candidatura de Celcita Pinheiro à reeleição.
Quanto à pesquisa, que foi encomendada com o objetivo de avaliar os rumos que o partido deve seguir, Jaime Campos afirmou que não sabe o porquê da demora na entrega do resultado. A expectativa era de que o resultado fosse entregue na segunda-feira, porém, conforme Jaime Campos, até o final da tarde de ontem ele não havia sido entregue. Como não foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), os números da consulta não poderão ser divulgados publicamente. Ou seja, ela (a pesquisa) servirá apenas para consumo interno, a menos que o partido decida fazer o registro.
O descontentamento de Zeca é tão grande que ele chegou a cogitar até a saída do partido e alertou para a ilegalidade que o senador estaria cometendo ao defender uma maneira de burlar a legislação eleitoral, caso o PFL feche a coligação com o PSDB em nível nacional.
“Só não mudo de partido porque não é hora. O partido está sem rumo, sem nau. Tem um senador que entrega o partido de mão-beijada para o governo. Onde já se viu um senador da República induzindo um partido ao erro, à clandestinidade?”, questionou o deputado, que mantém a sua pré-candidatura ao governo do Estado.
D’Ávila tem afirmado constantemente que se o PFL decidir apoiar a reeleição do governador Blairo Maggi (PPS), ele não participará da campanha. “Não vou nesta canoa, mas nunca na vida”, descartou.
O deputado estadual chegou a chamar a atenção para que a Justiça Eleitoral fique atenta a posicionamentos como o do senador Jonas Pinheiro, que defendeu uma coligação branca com o PPS, caso o PFL mantenha a decisão de se coligar com o PSDB em nível nacional. A suposta aliança, caso não contemple o PPS, impediria o PPS e o PFL, aliados desde 2002, de repetirem a coligação em Mato Grosso.
Para o deputado, as manifestações de boicote de parte da base do PFL à reeleição da deputada federal Celcita Pinheiro, esposa do senador, refletem a posição do congressista. “É o resultado dessa política. Ele não poderia estar fazendo isso conosco, nem é candidato à reeleição e está licenciado da presidência do partido”, frisou.
Até a demora na divulgação da pesquisa de opinião pública, feita para consumo interno, foi atribuída ao senador Jonas Pinheiro. “De certo é ordem do senador para não chegar nunca”, provocou.
A reportagem procurou o senador Jonas para se manifestar a respeito das críticas, porém ele, acompanhado da deputada Celcita, está em missão oficial na Europa.
Para o presidente regional do partido, ex-governador Jaime Campos, o descontentamento com o senador Jonas Pinheiro parte de setores isolados do PFL. Campos afirmou ainda que desconhece o suposto boicote à candidatura de Celcita Pinheiro à reeleição.
Quanto à pesquisa, que foi encomendada com o objetivo de avaliar os rumos que o partido deve seguir, Jaime Campos afirmou que não sabe o porquê da demora na entrega do resultado. A expectativa era de que o resultado fosse entregue na segunda-feira, porém, conforme Jaime Campos, até o final da tarde de ontem ele não havia sido entregue. Como não foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), os números da consulta não poderão ser divulgados publicamente. Ou seja, ela (a pesquisa) servirá apenas para consumo interno, a menos que o partido decida fazer o registro.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/304614/visualizar/
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