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Bastos nega pedido de demissão; oposição pede o seu afastamento
O ministro Márcio Thomaz Bastos disse hoje que não pediu demissão do cargo por conta do episódio de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Bastos dá explicações para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) sobre a participação neste episódio.
"Nunca pedi demissão nem vou pedir", disse. "Com certeza não cometi erro funcional, adverti o governo, não avancei sinais, não difundi rumores", complementou.
O ministro afirmou ainda que não se sentiu traído por ninguém nesse caso. E também negou que o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, estivesse na casa de Antonio Palocci quando ele esteve lá para apresentar o advogado Arnaldo Malheiros para assumir a defesa do ex-ministro.
Para a oposição, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ainda não conseguiu desfazer a versão de que tentou ajudar o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Jorge Mattoso a encobrirem a responsabilidade pela quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que os advogados do partido já avaliaram que o ministro feriu o Código de Ética da Administração Pública e o Código Penal. "O ministro foi muito mal no seu depoimento. Foi arrogante, desrespeitou a Câmara. Ele veio para um embate político, mas já percebeu que não é assim que funciona", afirmou Maia.
O líder do PSDB na Câmara, deputado Juthay Magalhães (BA), também anunciou que o partido vai estudar meios jurídicos para pedir o afastamento do ministro do cargo.
A proposta de demissão de Thomaz Bastos, no entanto, divide a oposição. O líder das minorias, deputado José Carlos Aleluia (PFB-BA), avaliou que o ministro se mostrou preparado no depoimento. "Como o governo anda no limite da legalidade, ele agiu neste limite. Acho que ele está respondendo às perguntas, mas fica a dúvida sobre o fato de ele ter levado um advogado para conversar com Palocci quando o ministro já estava contaminado."
Para o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), até agora "o ministro se saiu bem".
O depoimento foi suspenso por dez minutos por determinação do presidente da CCJ, deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF), mas já foi retomado.
Bastos ainda será inquirido por mais 25 deputados. A expectativa é que a sessão só termine à noite. O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), está acompanhando o depoimento do plenário da CCJ.
"Nunca pedi demissão nem vou pedir", disse. "Com certeza não cometi erro funcional, adverti o governo, não avancei sinais, não difundi rumores", complementou.
O ministro afirmou ainda que não se sentiu traído por ninguém nesse caso. E também negou que o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, estivesse na casa de Antonio Palocci quando ele esteve lá para apresentar o advogado Arnaldo Malheiros para assumir a defesa do ex-ministro.
Para a oposição, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ainda não conseguiu desfazer a versão de que tentou ajudar o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Jorge Mattoso a encobrirem a responsabilidade pela quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que os advogados do partido já avaliaram que o ministro feriu o Código de Ética da Administração Pública e o Código Penal. "O ministro foi muito mal no seu depoimento. Foi arrogante, desrespeitou a Câmara. Ele veio para um embate político, mas já percebeu que não é assim que funciona", afirmou Maia.
O líder do PSDB na Câmara, deputado Juthay Magalhães (BA), também anunciou que o partido vai estudar meios jurídicos para pedir o afastamento do ministro do cargo.
A proposta de demissão de Thomaz Bastos, no entanto, divide a oposição. O líder das minorias, deputado José Carlos Aleluia (PFB-BA), avaliou que o ministro se mostrou preparado no depoimento. "Como o governo anda no limite da legalidade, ele agiu neste limite. Acho que ele está respondendo às perguntas, mas fica a dúvida sobre o fato de ele ter levado um advogado para conversar com Palocci quando o ministro já estava contaminado."
Para o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), até agora "o ministro se saiu bem".
O depoimento foi suspenso por dez minutos por determinação do presidente da CCJ, deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF), mas já foi retomado.
Bastos ainda será inquirido por mais 25 deputados. A expectativa é que a sessão só termine à noite. O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), está acompanhando o depoimento do plenário da CCJ.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305458/visualizar/
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