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Sem medo da crise
Apesar da crise que se abate sobre o agronegócio estadual, a quinta edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, versão Cerrado, a Agrishow Cerrado, permanece como uma vitrine aos lançamentos das tecnologias destinadas ao campo. Mesmo falando em crise, no fundo, para quem expõe, existem expectativas de vendas, mas estas cifras não são cogitadas. No ano passado, cerca de R$ 300 milhões em propostas foram acolhidas durante o evento.
A 5ª edição foi aberta ontem no Parque de Exposições “Wilmar Peres de Farias” em Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá), e se estende até o dia 22. Ontem, a feira teve as atenções voltadas para a abertura e à participação de políticos.
Apesar do cenário sombrio os estandes exibem maquinários e os últimos lançamentos tecnológicos a serviço do homem do campo. Vendedores uniformizados tentam atrair clientes, quando nada, para pelo menos falar sobre os produtos que representam. A esperança é a de “convencer agora para vender depois”.
Nas alamedas do parque de exposições -- que pertence ao Sindicato Rural de Rondonópolis, o público é pequeno se comparado às edições anteriores da feira.
Em razão da solenidade de abertura, os portões da feira estiveram abertos ao público e somente se cobrou R$ 5 pelo estacionamento. A partir de hoje a portaria cobrará R$ 5 tanto pela entrada como também pelo estacionamento.
DISCURSO ÚNICO - O prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PPS), é cauteloso sobre a movimentação comercial. Para ele, a Feira de Agrodemonstrações -- como também é conhecida na cadeia do agronegócio a Agrishow Cerrado -- nesta edição não tem por objetivo principal a relação comercial entre vendedor e produtor/comprador.
“Acho que é chegada a hora do produtor ir à Case e na New Holland, por exemplo, dizer a eles [a fábrica] que não pode pagar a máquina que comprou, e que não pode não é porque não quer, mas sim em razão da crise, que não surgiu nem foi fomentada pelo campo, mas pela falta de políticas agrícolas e outros fatores políticos”, desabafa.
O sentimento de Sachetti é compartilhado por muitos produtores e por lideranças ruralistas. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, teme que a crise extrapole as cercas das fazendas e chegue às cidades. “Não há como comprar nem como pagar nada, porque a produção perdeu a lucratividade e se tornou deficitária e os produtos agrícolas perderam o preço no mercado internacional em razão da defasagem cambial”, analisa.
SEGUNDO DIA - O destaque da Agrishow Cerrado hoje, em seu segundo dia, é a última etapa do TecnoCampo, promovido pela Fundação Mato Grosso. Esse evento é a soma de dinâmica de máquinas, palestras técnicas, estudos de casos de lavouras comerciais e outras.
Em etapas anteriores, o TecnoCampo foi realizado de modo regionalizado em Sorriso, Campo Novo do Parecis, Campo Verde e Canarana. Na Agrishow ele receberá produtores de todo Mato Grosso e de outros estados.
Participaram da abertura da Agrishow Cerrado cerca de 500 pessoas, entre produtores rurais, empresários do setor e expositores. A versão Cerrado é a segunda maior feira da marca Agrishow.
A 5ª edição foi aberta ontem no Parque de Exposições “Wilmar Peres de Farias” em Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá), e se estende até o dia 22. Ontem, a feira teve as atenções voltadas para a abertura e à participação de políticos.
Apesar do cenário sombrio os estandes exibem maquinários e os últimos lançamentos tecnológicos a serviço do homem do campo. Vendedores uniformizados tentam atrair clientes, quando nada, para pelo menos falar sobre os produtos que representam. A esperança é a de “convencer agora para vender depois”.
Nas alamedas do parque de exposições -- que pertence ao Sindicato Rural de Rondonópolis, o público é pequeno se comparado às edições anteriores da feira.
Em razão da solenidade de abertura, os portões da feira estiveram abertos ao público e somente se cobrou R$ 5 pelo estacionamento. A partir de hoje a portaria cobrará R$ 5 tanto pela entrada como também pelo estacionamento.
DISCURSO ÚNICO - O prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PPS), é cauteloso sobre a movimentação comercial. Para ele, a Feira de Agrodemonstrações -- como também é conhecida na cadeia do agronegócio a Agrishow Cerrado -- nesta edição não tem por objetivo principal a relação comercial entre vendedor e produtor/comprador.
“Acho que é chegada a hora do produtor ir à Case e na New Holland, por exemplo, dizer a eles [a fábrica] que não pode pagar a máquina que comprou, e que não pode não é porque não quer, mas sim em razão da crise, que não surgiu nem foi fomentada pelo campo, mas pela falta de políticas agrícolas e outros fatores políticos”, desabafa.
O sentimento de Sachetti é compartilhado por muitos produtores e por lideranças ruralistas. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, teme que a crise extrapole as cercas das fazendas e chegue às cidades. “Não há como comprar nem como pagar nada, porque a produção perdeu a lucratividade e se tornou deficitária e os produtos agrícolas perderam o preço no mercado internacional em razão da defasagem cambial”, analisa.
SEGUNDO DIA - O destaque da Agrishow Cerrado hoje, em seu segundo dia, é a última etapa do TecnoCampo, promovido pela Fundação Mato Grosso. Esse evento é a soma de dinâmica de máquinas, palestras técnicas, estudos de casos de lavouras comerciais e outras.
Em etapas anteriores, o TecnoCampo foi realizado de modo regionalizado em Sorriso, Campo Novo do Parecis, Campo Verde e Canarana. Na Agrishow ele receberá produtores de todo Mato Grosso e de outros estados.
Participaram da abertura da Agrishow Cerrado cerca de 500 pessoas, entre produtores rurais, empresários do setor e expositores. A versão Cerrado é a segunda maior feira da marca Agrishow.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305559/visualizar/
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