Deputado sugere instalação de um complexo de segurança pública no Coxipó

O líder do PDT na Assembléia Legislativa, deputado Carlos Brito, visitou o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC) do Coxipó. Ele se reuniu com o Diretor Geral da Polícia Judiciária Civil, Romel Luiz dos Santos, a fim de definirem algumas providências para ampliação da unidade. O objetivo é transformar o local num complexo de segurança pública que agregue também serviços como de Defensoria Pública, Juizado Especial, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Batalhão da Polícia Militar, entre outros. “Esses serviços vão facilitar a vida dos usuários que precisam, muitas vezes, se deslocar para o centro da cidade para registrar certas ocorrências ou receber atendimentos necessários”, declarou Brito.

O parlamentar explicou que a primeira possível medida do governo será a aquisição do terreno que cerca a unidade. O espaço é particular e, segundo Romel, seria suficiente para a construção de todo o projeto do complexo idealizado. Até que se viabilize a solução ideal, o deputado acertou com o diretor a construção de duas celas, de depósitos para bicicletas e veículos apreendidos e de novas salas para abrigar os delegados que serão efetivados ainda este ano no espaço atual.

Brito agendará audiência com o Secretário de Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, e com o governador Blairo Maggi para decidirem sobre a concretização do projeto.

Conheça o funcionamento do CISC

O CISC do Coxipó, conhecido como a unidade Sul, atende 90 bairros. As principais incidências ocorrem no Pedra 90, Tijucal e São João Del Rey. Em agosto de 2004 a instituição foi inaugurada como Delegacia de Polícia Civil, assumindo, em fevereiro de 2005 a condição de Centro Integrado.

A unidade atende diversas ocorrências, tendo núcleos especiais para mulher, idoso e adolescente, além de roubos, furtos e entorpecentes. Quanto aos homicídios, os registros são efetuados na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e passados para os CISCs apenas quando há pistas da autoria do crime. “Assim, o caso é enviado para a unidade mais próxima da ocorrência”, revelou um dos delegados adjunto, resumindo que ocorrências ambientais e que envolvam veículos também são registradas nas delegacias especiais.

O Centro possui um registro fotográfico criminal com 16 mil imagens. A vítima tem acesso a essas fotografias e, através do acervo, pode reconhecer o indivíduo. Além das fotografias, esse registro é composto por um núcleo de informações, que tem desde a ficha de qualificação do detento, até peculariedades como tatuagens, etc. O delegado explicou também que as consultas operacionais são feitas através de sistemas estadual e nacional.

O atendimento é feito por 53 policiais civis, efetivados através de concursos públicos, que fazem plantão 24 horas, cinco delegados adjuntos e um titular, que atendem das 08 às 18 horas e conta também com o auxílio da polícia militar. De acordo com o titular, Pedro Frederico Antunes, em junho será concluído um novo concurso, através do qual serão nomeados cinco novos delegados. “Essa efetivação vai permitir que façamos também o plantão 24 horas, que é, atualmente, a principal reivindicação da população”. Ele afirmou também, que os atendimentos são subsidiados por 12 viaturas e que aguarda, ainda para o primeiro semestre, o recebimento de quatro novos veículos.