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Politica Brasil
Terça - 18 de Abril de 2006 às 08:00
Por: Maria Helena

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Durante pouco mais de 20 minutos o presidente da Comissão Prol BR-163 do Sindicato Rural de Sinop, Rogério Rodrigues, fez uma explanação sobre os trabalhos para a conclusão do asfaltamento da rodovia até Santarém (PA). O Estado vizinho é que concentra maior trecho a ser pavimentado. São quase mil quilômetros de estrada. Rogério Rodrigues usou a Tribuna durante a sessão dessa segunda-feira (17), na Câmara de Sinop.

O presidente da comissão mostrou um vídeo que mostra a situação precária da rodovia. Rogério Rodrigues lamentou as inúmeras “promessas” de continuidade da obra e da demora na aprovação do Orçamento da União, no qual estão locados, segundo ele, R$ 50 milhões para recuperação de trechos da estrada. Rogério assegurou que o dinheiro será destinado para restauração de locais como “cintura fina”, região crítica, e não para realização de obras. Para a construção das 66 pontes de concreto, o presidente da comissão adiantou que serão liberados R$ 42 milhões, além de outros R$ 20 milhões para Mato Grosso para asfaltamento dos 56 quilômetros restantes.

Rogério Rodrigues destacou algumas formas para a pavimentação da rodovia. Segundo ele, quatro são viáveis: através da Parceria Público Privada (PPS); pelo Departamento Nacional de Infra Estrutura e Trânsito (DNIT), que executaria sozinho os trabalhos; por convênios entre governos estaduais e federal; ou pela concessão à iniciativa privada. A última opção, conforme o presidente, está sendo defendida pela comissão.

De acordo com Rogério, a estrada seria asfaltada em parceria entre empresários e produtores que, em troca, durante 25 anos – tempo da concessão – cobrariam pedágio. “Seriam construídos apenas três pontos para a cobrança do pedágio, dez a menos que as empresas que pretendiam fazer esta obra iriam implantar”, informou. “Vamos estar desenvolvendo uma campanha desde Rondonópolis até o Pará divulgando essa forma de parceria para que seja efetivada”, adiantou.

Rodrigues apresentou dados quando a economia do escoamento da produção feita pelo porto de Miritituba, cerca de 350 quilômetros de Santarém. Segundo ele, hoje são gastos cerca de R$ 1,4 bilhão com frete para escoar a produção por portos da região Sul do país. Valor que cairia pela metade se escoado pelo porto de Mirituba, cerca de R$ 700 milhões. “Esse dinheiro que o setor produtivo paga hoje para escoar a produção pelo Sul dá para construirmos essa estrada duas vezes por ano”, assinalou. De Sinop até Miritituba são 676 quilômetros. Para asfaltar o trecho, conforme Rogério, seriam gastos cerca de R$ 400 milhões. “Isso prova a viabilidade da construção do asfalto pela iniciativa privada”, defendeu. “Queremos transformar Sinop num pólo de líderes empresariais e políticos para que tenhamos um futuro promissor com a pavimentação da rodovia”, concluiu.





Fonte: 24Horas News

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