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Família que anda apoiada nas mãos é descoberta em GO
Uma família de cinco irmãos que não conseguem andar sem o apoio das mãos foi descoberta em Carmo do Rio Verde, em Goiás, a 280km de Brasília. O caso é bastante semelhante ao povoado turco descoberto no ano passado, quase na fronteira com a Síria, que se locomove da mesma forma. Na época, o caso intrigou estudiosos do mundo inteiro, pois pode se tratar da chave para a explicação do mistério da evolução humana.
Segundo a reportagem do Fantástico, os cinco irmãos eram aparentemente saudáveis até o primeiro ano de vida. Eles aprenderam a engatinhar, mas nunca conseguiram caminhar sem a ajuda das mãos.
O médico Odesvaldo Olinto da Silva, clínico geral do Hospital Público da Cidade, acompanhou o crescimento dos irmãos de Brasília. De acordo com o médico, psicologicamente, eles têm um desenvolvimento apurado.
"Isso deve ser conseqüência de problema de família, de parentes próximos que se casaram", explica.
Valentina Lemos de Brito de casou com José, primo de primeiro grau. Os dois juntos tiveram oito filhos, sendo que cinco deles andam dessa forma. No caso da família turca é diferente: Rezit Ulas, e Ratice, sua mulher, também são primos, mas de segundo grau.
Exames analisados pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, mostraram que os cinco irmãos turcos têm a mesma anomalia no cérebro: o cerebelo, parte responsável pela coordenação dos movimentos, é muito menor do que num cérebro normal.
Cientistas alemães estudaram o DNA da família e revelaram o gene defeituoso. Já o caso da pequena cidade do interior goiano ainda não foi analisado.
Os irmãos brasileiros ainda têm uma certa autonomia, que fica cada vez mais comprometida pela idade. O mais velho dos que têm a síndrome vem recuperando a força das mãos com um simples brinquedo, dado por um dos filhos que não possui a anomalia.
Os goianos são muito respeitados na cidade, o que já não acontece com os irmãos da Turquia, constantemente hostilizados nas ruas do povoado turco.
Segundo a reportagem do Fantástico, os cinco irmãos eram aparentemente saudáveis até o primeiro ano de vida. Eles aprenderam a engatinhar, mas nunca conseguiram caminhar sem a ajuda das mãos.
O médico Odesvaldo Olinto da Silva, clínico geral do Hospital Público da Cidade, acompanhou o crescimento dos irmãos de Brasília. De acordo com o médico, psicologicamente, eles têm um desenvolvimento apurado.
"Isso deve ser conseqüência de problema de família, de parentes próximos que se casaram", explica.
Valentina Lemos de Brito de casou com José, primo de primeiro grau. Os dois juntos tiveram oito filhos, sendo que cinco deles andam dessa forma. No caso da família turca é diferente: Rezit Ulas, e Ratice, sua mulher, também são primos, mas de segundo grau.
Exames analisados pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, mostraram que os cinco irmãos turcos têm a mesma anomalia no cérebro: o cerebelo, parte responsável pela coordenação dos movimentos, é muito menor do que num cérebro normal.
Cientistas alemães estudaram o DNA da família e revelaram o gene defeituoso. Já o caso da pequena cidade do interior goiano ainda não foi analisado.
Os irmãos brasileiros ainda têm uma certa autonomia, que fica cada vez mais comprometida pela idade. O mais velho dos que têm a síndrome vem recuperando a força das mãos com um simples brinquedo, dado por um dos filhos que não possui a anomalia.
Os goianos são muito respeitados na cidade, o que já não acontece com os irmãos da Turquia, constantemente hostilizados nas ruas do povoado turco.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305957/visualizar/
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