Maggi se antecipa e leva balanço ao TCE

O Balanço Anual de 2005 do Governo do Estado de Mato Grosso foi entregue ontem pelo próprio governador Blairo Maggi no Tribunal de Contas do Estado (TCE), quatro dias antes do prazo legal previsto, que é o dia 15 de abril. Quebrando o protocolo, o chefe do poder Executivo foi recebido no plenário do TCE por todos os sete conselheiros, que fizeram questão de externar a importância do comandante do poder Executivo comparecer e dar demonstrações de que está aberto a interações entre os poderes e a ser fiscalizado em sua gestão.

“Fizemos um ano de realizações com resultados positivos e isso é o que importa e tenho certeza de que nossas contas serão apreciadas de forma técnica e isenta, como aconteceu nos anos anteriores”, sinalizou Blairo, que demonstra em seus números os investimentos realizados com os recursos públicos.

O relator das contas do poder Executivo é o conselheiro Júlio Campos, que apresentou um cronograma a ser cumprido com início no próximo dia 17 de abril e conclusão e votação final do relatório em plenário no dia 13 de junho, em sessão especial apenas para apreciar as contas do Governo do Estado de 2005.

“Haverá cautela na avaliação de todos os documentos e a lisura que sempre acompanhou os trabalhos dos funcionários e dos conselheiros do Tribunal de Contas”, disse o conselheiro Júlio Campos, apontando que a Corte de Contas hoje avalia resultados positivos em prol da população como ponto importante da gestão pública.

Os conselheiros Branco de Barros, Ubiratan Spinelli e Antônio Joaquim exortaram a decisão do governador Blairo Maggi em quebrar o protocolo e demonstrar que é transparente na condução dos negócios do Governo do Estado. “Essa interação é importante e fundamental para que se tenha a efetiva transparência nas coisas públicas”, disse o conselheiro Antônio Joaquim.

O presidente do Tribunal de Contas, conselheiro José Carlos Novelli, lembrou que a instituição está se utilizando da informação e da transparência para levar à população o papel preponderante que eles têm de fazer (o controle social) fiscalizando, denunciando e não aceitando os maus administradores. “Nosso papel nós estamos fazendo no intuito de termos um Mato Grosso melhor para todos, governantes e povo”, concluiu.