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Ex-prefeito de Confresa é preso por desviar R$ 18 milhões
O ex-prefeito da cidade de Confresa, Iron Marques Pereira, foi preso, junto com mais quatro pessoas, por corrupção e desvio de verba pública. Pereira é acusado de desviar R$ 18 milhões com o uso de notas falsas. A prisão foi determinada pelo juiz Geraldo Humberto. A operação de prisão aconteceu na quarta-feira e começou às 5h30 e foi mostrada domingo em rede nacional, no programa “Fantástico”, da TV Globo. "O senhor é acusado de desviar mais de R$ 10 milhões da prefeitura" - anuncia o policial da Delegacia Fazendária de Mato Grosso ao ex-prefeito. "Isso vai ser esclarecido. Eu não fiz isso, e a população sabe", afirma o ex-prefeito.
O primeiro a ser preso pelo crime de corrupção é o ex-funcionário da prefeitura Maurício Ricardo Nunes. Os policiais esperam dar 6h para entrar na casa, como determina a lei.
Em seguida é a vez do ex-prefeito e da mulher dele, Carmem Terezinha, ex-secretária de Saúde.A irmã do prefeito, Cleonice Marques Pereira, ex-tesoureira, é presa em seguida. Tudo registrado pelas câmeras de televisão. Gilmar Mendes Ferreira, o fornecedor das notas fiscais falsas usadas pela quadrilha, foi preso em Goiás.
Sete anos no cargo, o ex-prefeito enfrentou um movimento municipal denominado "Reage Confresa" e que contou com a ajuda ao arcebispo da região, dom Pedro Casaldáliga, que encaminhou as denúncias à Controladoria-Geral da União. A Delegacia Fazendária do Mato Grosso também passou a investigar as contas da Prefeitura. Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado, nunca houve transação entre a Prefeitura de Confresa e as empresas citadas nas notas. Em sete anos de Governo, Pereira nunca havia feito uma licitação. "Um exemplo do que foi constatado pelo Tribunal de Contas é uma nota fiscal da Tratorpilar, de R$ 6 mil. A própria empresa veio à delegacia e afirma que nunca houve qualquer transação comercial, em tempo algum, com a prefeitura de Confresa" - explica a delegada Maria Alice.
Nepotista assumido, Iron Marques nomeou a mulher Carmen Terezinha como secretária de Saúde, a irmã Cleonice como tesoureira e o amigo Maurício Ricardo Nunes como responsável por licitações. O ex-prefeito começou um esquema de desvio de dinheiro com notas falsas, fabricadas por Gilmar Mendes Ferreira. Foi a partir daí que o “esquema” começou a funcionar.
Notas fiscais falsas eram apresentadas para justificar compras e serviços inexistentes. E o dinheiro, liberado pelas secretarias, era sacado pelo prefeito, os parentes dele e o amigo, diretamente, na única agência bancária da cidade. "Por exemplo, é um cheque de R$ 10 mil que descontado pela esposa de Iron Marques Pereira, que estava empenhado para o pagamento de notas fiscais" - acentuou Maria Alice, em reportagem apresentado pelo “Fantástico”, programa da Rede Globo.
As investigações, de acordo com o “Fantástico”, apuraram que em sete anos de Governo o ex-prefeito nunca fez uma licitação. Mas não foi só isso que levou o juiz da região a decretar a prisão de todos eles. "Segundo consta da denúncia do Ministério Público, foi desviado dinheiro do Fundo do Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), de convênios para saúde, educação e construção de escolas. Foram desviados aproximadamente R$ 18 milhões. Isso especificamente neste processo, sem contar os demais, é claro" - revela o juiz responsável pela prisão dos corruptos.
Confresa, que fica a 1,3 mil quilômetros de Cuiabá, é uma das cidades mais pobres do País e metade da população não tem energia elétrica. Sua população é estimada em 25.305 habitantes. A região é conhecida como o Vale dos Esquecidos.
O primeiro a ser preso pelo crime de corrupção é o ex-funcionário da prefeitura Maurício Ricardo Nunes. Os policiais esperam dar 6h para entrar na casa, como determina a lei.
Em seguida é a vez do ex-prefeito e da mulher dele, Carmem Terezinha, ex-secretária de Saúde.A irmã do prefeito, Cleonice Marques Pereira, ex-tesoureira, é presa em seguida. Tudo registrado pelas câmeras de televisão. Gilmar Mendes Ferreira, o fornecedor das notas fiscais falsas usadas pela quadrilha, foi preso em Goiás.
Sete anos no cargo, o ex-prefeito enfrentou um movimento municipal denominado "Reage Confresa" e que contou com a ajuda ao arcebispo da região, dom Pedro Casaldáliga, que encaminhou as denúncias à Controladoria-Geral da União. A Delegacia Fazendária do Mato Grosso também passou a investigar as contas da Prefeitura. Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado, nunca houve transação entre a Prefeitura de Confresa e as empresas citadas nas notas. Em sete anos de Governo, Pereira nunca havia feito uma licitação. "Um exemplo do que foi constatado pelo Tribunal de Contas é uma nota fiscal da Tratorpilar, de R$ 6 mil. A própria empresa veio à delegacia e afirma que nunca houve qualquer transação comercial, em tempo algum, com a prefeitura de Confresa" - explica a delegada Maria Alice.
Nepotista assumido, Iron Marques nomeou a mulher Carmen Terezinha como secretária de Saúde, a irmã Cleonice como tesoureira e o amigo Maurício Ricardo Nunes como responsável por licitações. O ex-prefeito começou um esquema de desvio de dinheiro com notas falsas, fabricadas por Gilmar Mendes Ferreira. Foi a partir daí que o “esquema” começou a funcionar.
Notas fiscais falsas eram apresentadas para justificar compras e serviços inexistentes. E o dinheiro, liberado pelas secretarias, era sacado pelo prefeito, os parentes dele e o amigo, diretamente, na única agência bancária da cidade. "Por exemplo, é um cheque de R$ 10 mil que descontado pela esposa de Iron Marques Pereira, que estava empenhado para o pagamento de notas fiscais" - acentuou Maria Alice, em reportagem apresentado pelo “Fantástico”, programa da Rede Globo.
As investigações, de acordo com o “Fantástico”, apuraram que em sete anos de Governo o ex-prefeito nunca fez uma licitação. Mas não foi só isso que levou o juiz da região a decretar a prisão de todos eles. "Segundo consta da denúncia do Ministério Público, foi desviado dinheiro do Fundo do Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), de convênios para saúde, educação e construção de escolas. Foram desviados aproximadamente R$ 18 milhões. Isso especificamente neste processo, sem contar os demais, é claro" - revela o juiz responsável pela prisão dos corruptos.
Confresa, que fica a 1,3 mil quilômetros de Cuiabá, é uma das cidades mais pobres do País e metade da população não tem energia elétrica. Sua população é estimada em 25.305 habitantes. A região é conhecida como o Vale dos Esquecidos.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306869/visualizar/
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