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Astronauta brasileiro volta à Terra em segurança e feliz
O astronauta brasileiro Marcos Pontes, 43, retornou neste sábado à Terra depois de passar dez dias no espaço, oito deles na Estação Espacial Internacional (ISS). "Estou muito feliz", disse Pontes. "Obrigado por tudo", declarou o astronauta, que após se recuperar da aterrissagem posou para fotógrafos e balançou uma bandeira do Brasil.
Imagens dele sorridente foram veiculadas pela agência espacial norte-americana (Nasa) e acompanhadas por uma pequena torcida em São Paulo, que se conheceu por meio de um fã-clube do astronauta na internet e se reuniu para ver a aterrissagem em um bar.
"O Marcos sempre acreditou que o Brasil poderia colocar o seu nome no espaço. Foi muita luta interna e política. Estou emocionado, muito contente", disse o maestro e compositor Adylson Godoy, primo de Pontes.
O bar, na Vila Madalena, zona oeste da capital, investiu no evento como chamariz e colocou a réplica de uma roupa de astronauta para que seus fregueses tirassem fotos. Entre eles, duas dúzias de fãs, entusiasmados com o feito do primeiro astronauta brasileiro.
"Muita gente jovem vai se interessar pela ciência. Em um país onde o futebol e os artistas fazem tanto sucesso, seria bom ter muito mais cientistas", disse o regente de orquestra Tony Guzman, que vestia uma camiseta do fã-clube com a inscrição "quero ver o verde-e-amarelo no espaço".
A cápsula russa Soyuz, que pousou no Cazaquistão, trouxe também outros dois astronautas, o russo Valery Tokarev e o norte-americano William McArthur. "A Soyuz fez um pouso suave", disse um oficial do controle da missão em Moscou, após a pequena cápsula, chamuscada e enegrecida pela reentrada na atmosfera, aterrissar na estepe ao norte do Cazaquistão.
Helicópteros militares russos foram enviados ao local de pouso para recuperar a cápsula, que havia deixado a estação espacial três horas antes. Após o pouso, os tripulantes da Soyuz foram colocados em cadeiras especiais para descansar, cobertos por peles de animais e tomaram chá para se protegerem do frio da manhã no seu primeiro contato com ar fresco.
A bordo O tenente-coronel se tornou o primeiro brasileiro a ir ao espaço após o lançamento da nave russa no dia 29 de março rumo à ISS.
A bordo da estação, o brasileiro realizou oito experimentos científicos, um deles sobre a germinação de sementes de feijão, proposto por crianças de escolas de São José dos Campos.
No decorrer da viagem, ele participou de diversas entrevistas e videoconferências, entre elas uma em que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o comparou ao tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna, por ele ter carregado a bandeira brasileira ao entrar na ISS. O piloto costumava fazer o mesmo gesto ao vencer suas provas.
Depois de sair do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a nave que levou o brasileiro ao espaço se acoplou à ISS na madrugada do dia 1o de abril. Quando os dois astronautas que estavam na estação ¿ os mesmos que voltaram com Pontes para a Terra ¿ abriram as escotilhas, o paulista de Bauru foi o primeiro a entrar na ISS, empunhando a bandeira nacional.
Pontes foi selecionado em 1998 pela Agência Espacial Brasileira (AEB) para participar de um treinamento para astronautas da Nasa, que seria realizado no Johnson Space Center, em Houston.
Ele foi um dos seis estrangeiros entre 32 candidatos do programa e o único de um país em desenvolvimento ¿ os outros não-norte-americanos vinham da Itália, da Alemanha, da França e do Canadá.
Em 2000, ao final do treinamento, o brasileiro passou a ser considerado um astronauta e a integrar a equipe da Nasa.
Ele deveria ter voado com um ônibus espacial norte-americano em 2001, mas essa missão acabou sendo adiada por razões financeiras e depois suspensa indefinidamente, quando a Nasa paralisou sua frota de ônibus espaciais em virtude do acidente com o Columbia, em 2003. Pontes participou das investigações sobre o incidente.
Imagens dele sorridente foram veiculadas pela agência espacial norte-americana (Nasa) e acompanhadas por uma pequena torcida em São Paulo, que se conheceu por meio de um fã-clube do astronauta na internet e se reuniu para ver a aterrissagem em um bar.
"O Marcos sempre acreditou que o Brasil poderia colocar o seu nome no espaço. Foi muita luta interna e política. Estou emocionado, muito contente", disse o maestro e compositor Adylson Godoy, primo de Pontes.
O bar, na Vila Madalena, zona oeste da capital, investiu no evento como chamariz e colocou a réplica de uma roupa de astronauta para que seus fregueses tirassem fotos. Entre eles, duas dúzias de fãs, entusiasmados com o feito do primeiro astronauta brasileiro.
"Muita gente jovem vai se interessar pela ciência. Em um país onde o futebol e os artistas fazem tanto sucesso, seria bom ter muito mais cientistas", disse o regente de orquestra Tony Guzman, que vestia uma camiseta do fã-clube com a inscrição "quero ver o verde-e-amarelo no espaço".
A cápsula russa Soyuz, que pousou no Cazaquistão, trouxe também outros dois astronautas, o russo Valery Tokarev e o norte-americano William McArthur. "A Soyuz fez um pouso suave", disse um oficial do controle da missão em Moscou, após a pequena cápsula, chamuscada e enegrecida pela reentrada na atmosfera, aterrissar na estepe ao norte do Cazaquistão.
Helicópteros militares russos foram enviados ao local de pouso para recuperar a cápsula, que havia deixado a estação espacial três horas antes. Após o pouso, os tripulantes da Soyuz foram colocados em cadeiras especiais para descansar, cobertos por peles de animais e tomaram chá para se protegerem do frio da manhã no seu primeiro contato com ar fresco.
A bordo O tenente-coronel se tornou o primeiro brasileiro a ir ao espaço após o lançamento da nave russa no dia 29 de março rumo à ISS.
A bordo da estação, o brasileiro realizou oito experimentos científicos, um deles sobre a germinação de sementes de feijão, proposto por crianças de escolas de São José dos Campos.
No decorrer da viagem, ele participou de diversas entrevistas e videoconferências, entre elas uma em que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o comparou ao tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna, por ele ter carregado a bandeira brasileira ao entrar na ISS. O piloto costumava fazer o mesmo gesto ao vencer suas provas.
Depois de sair do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a nave que levou o brasileiro ao espaço se acoplou à ISS na madrugada do dia 1o de abril. Quando os dois astronautas que estavam na estação ¿ os mesmos que voltaram com Pontes para a Terra ¿ abriram as escotilhas, o paulista de Bauru foi o primeiro a entrar na ISS, empunhando a bandeira nacional.
Pontes foi selecionado em 1998 pela Agência Espacial Brasileira (AEB) para participar de um treinamento para astronautas da Nasa, que seria realizado no Johnson Space Center, em Houston.
Ele foi um dos seis estrangeiros entre 32 candidatos do programa e o único de um país em desenvolvimento ¿ os outros não-norte-americanos vinham da Itália, da Alemanha, da França e do Canadá.
Em 2000, ao final do treinamento, o brasileiro passou a ser considerado um astronauta e a integrar a equipe da Nasa.
Ele deveria ter voado com um ônibus espacial norte-americano em 2001, mas essa missão acabou sendo adiada por razões financeiras e depois suspensa indefinidamente, quando a Nasa paralisou sua frota de ônibus espaciais em virtude do acidente com o Columbia, em 2003. Pontes participou das investigações sobre o incidente.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307013/visualizar/
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