Aprovada e assinada a Convenção Coletiva do Trabalho Rural em Sorriso.

Dois times com camisetas diferentes, num jogo em que as regras não estavam bem claras ou que ninguém sabia direito o que será certo ou o que era errado.

Este panorama teve desfecho final. Agora uma cartinha será distribuída para entidades e órgãos afins, definindo claramente quais são as principais funções de um e de outro assim como quais são os principais direitos e deveres de cada um.

Assim, resume-se tenha sido o desfecho da Convenção Coletiva do Trabalho Rural, realizada em Sorriso, no sábado, depois de várias horas de trabalho e a revisão da cada item desta Carta Coletiva, que proporcionará um direcionamento mais claro e transparente quanto aos direitos do empregado assim como os deveres do empregador e vice versa.

A assembléia que definiu itens como, base salarial e banco de horas, contaram com um contingente acima do esperado, e já tinha sido pauta de várias prévias, “o que facilitou chegar a um contexto satisfatório para ambas as partes e a partir de então somente adequar, a cada nova assembléia alguns itens que porventura surjam como passar do tempo”, salientou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sorriso, José Carlos Suzin.

“Foi um grande passo, um momento de maturidade de ambas as partes e que somente esperamos seja homologado pelo TRT, o que certamente acontecerá, beneficiando as duas partes, principalmente quando de litígios trabalhistas pois todas as possibilidades estão expostas nesta proposta que a partir de então unifica e dignifica o sentido de grandeza tanto de patrões quanto de empregados”, salientou o assessor jurídico do Sindicato Rural de Sorriso, Irineu Roveda.