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Politica Brasil
Sábado - 08 de Abril de 2006 às 10:38

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O PSDB alugou um conjunto de oito salas para abrigar o escritório eleitoral do pré-candidato à Presidência, Geraldo Alckmin. Como o período é pré-eleitoral, a legenda lançou mão de um subterfúgio: os R$ 7 mil mensais serão pagos pelo Instituto Teotônio Vilela, sob o argumento de que o espaço será usado para produção do programa de governo do partido.

Os institutos recebem, obrigatoriamente, 25% dos recursos destinados aos partidos via fundo partidário. No fim do mês, o partido oferecerá um jantar para arrecadar recursos para a campanha.

A partir de hoje, Alckmin deverá ocupar o escritório, que fica no Itaim. Segundo tucanos, ele reclamou da localização do prédio, numa zona nobre. As salas têm apenas cinco linhas de telefone e ainda estava sem computador. Numa tentativa de fazer um contraponto com as cifras milionárias atribuídas à movimentação do PT, e ainda sem um tesoureiro, Alckmin investe na idéia de austeridade. Ontem, por exemplo, comeu um prato de R$ 6,80.

Para a locomoção, teria rejeitado o aluguel de um carro e concordado em usar um táxi, que ficará à disposição no período de pré-campanha. O motorista trabalhou 19 anos para o tucano Mário Covas (morto em 2001).

Para viajar, ele tem recorrido ao jatinho da família do deputado estadual Pedro Tobias (PSDB). "Declaro as horas de vôo como doação ao PSDB", disse o deputado. Segundo ele, Alckmin tem recusado oferta de jatinhos de outros empresários. Para ir a Rio Verde, Alckmin recusou a oferta de uma cooperativa para uso de jatinho. Como visitou, além da cooperativa, uma feira agropecuária, preferiu ir por conta própria.

O tucano se reuniu ontem com os economistas Yoshiaki Nakano, ex-secretário da Fazenda de São Paulo, e Eduardo Giannetti.





Fonte: 24HorasNews

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