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Famato diz que pacote resolve 30% da crise
Cético, esperando o que vai acontecer. Foi dessa forma que o produtor mato-grossense recebeu o pacote agrícola anunciado na última quinta-feira pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Na avaliação dos produtores, as medidas resolvem apenas 30% dos problemas do segmento produtivo. “O pacote contempla basicamente soluções com o setor público. Temos que ter medidas que solucionem os problemas com os credores privados, onde estão concentradas 70% das dívidas”, critica o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira.
“Ainda não podemos fazer um juízo sobre o real impacto que as medidas irão causar, pois o governo Federal está tentando resolver uma pequena parte dos nossos problemas. Além disso, não sabemos se as medidas virão com as amarras do passado, que acabam inviabilizando a sua operacionalização na prática”, dispara o presidente da Famato.
Ele conta que da dívida total de cerca de R$ 5 bilhões do setor agrícola estadual, R$ 1,5 bilhão são com o setor público e que outros R$ 3,5 bilhões, com o setor privado.
“O nosso maior problema, portanto, é com a iniciativa privada. É para este setor que deveria ser o foco das medidas”.
Ele disse que os produtores vão aguardar os detalhes das medidas anunciadas, que só entrarão em vigor após passar pelo crivo do Conselho Monetário Nacional (CMN) para então serem regulamentadas.
Em relação ao valor anunciado para comercialização e sustentação da safra, R$ 1,23 bilhão, Homero disse que é pouco. “Só Mato Grosso consumiria estes recursos. Precisamos de outras medidas, como a ampliação dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de flexibilização das negociações”.
Homero vê com “simpatia” a disposição do Mapa em ampliar os limites de crédito para o produtor. “Queremos saber para quanto os limites serão ampliados e a partir de quando esta medida entrará em vigor”
SÃO TOMÉ – O presidente da Famato disse que o produtor ficará atento para cobrar o que foi anunciado agora para que não aconteça o que já ocorreu outras vezes, quando o governo Federal deixou de cumprir acordos com os produtores.
“Já vi esse filme e não foi só uma vez. No ano passado, o ministro [Roberto Rodrigues] foi a Rio Verde (GO) e anunciou um pacote de medidas para a agricultura. Mas elas não foram cumpridas e os produtores tiveram que amargar prejuízos nesta safra”, lembra.
Homero diz que é muito comum o governo fazer “estardalhaços” ao anunciar medidas, “passando a impressão de que está realmente interessado em resolver os problemas dos agricultores. Na hora “h”, entretanto, as coisas acabam não acontecendo. Por isso, agora só acreditamos vendo”.(MM)
Na avaliação dos produtores, as medidas resolvem apenas 30% dos problemas do segmento produtivo. “O pacote contempla basicamente soluções com o setor público. Temos que ter medidas que solucionem os problemas com os credores privados, onde estão concentradas 70% das dívidas”, critica o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira.
“Ainda não podemos fazer um juízo sobre o real impacto que as medidas irão causar, pois o governo Federal está tentando resolver uma pequena parte dos nossos problemas. Além disso, não sabemos se as medidas virão com as amarras do passado, que acabam inviabilizando a sua operacionalização na prática”, dispara o presidente da Famato.
Ele conta que da dívida total de cerca de R$ 5 bilhões do setor agrícola estadual, R$ 1,5 bilhão são com o setor público e que outros R$ 3,5 bilhões, com o setor privado.
“O nosso maior problema, portanto, é com a iniciativa privada. É para este setor que deveria ser o foco das medidas”.
Ele disse que os produtores vão aguardar os detalhes das medidas anunciadas, que só entrarão em vigor após passar pelo crivo do Conselho Monetário Nacional (CMN) para então serem regulamentadas.
Em relação ao valor anunciado para comercialização e sustentação da safra, R$ 1,23 bilhão, Homero disse que é pouco. “Só Mato Grosso consumiria estes recursos. Precisamos de outras medidas, como a ampliação dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de flexibilização das negociações”.
Homero vê com “simpatia” a disposição do Mapa em ampliar os limites de crédito para o produtor. “Queremos saber para quanto os limites serão ampliados e a partir de quando esta medida entrará em vigor”
SÃO TOMÉ – O presidente da Famato disse que o produtor ficará atento para cobrar o que foi anunciado agora para que não aconteça o que já ocorreu outras vezes, quando o governo Federal deixou de cumprir acordos com os produtores.
“Já vi esse filme e não foi só uma vez. No ano passado, o ministro [Roberto Rodrigues] foi a Rio Verde (GO) e anunciou um pacote de medidas para a agricultura. Mas elas não foram cumpridas e os produtores tiveram que amargar prejuízos nesta safra”, lembra.
Homero diz que é muito comum o governo fazer “estardalhaços” ao anunciar medidas, “passando a impressão de que está realmente interessado em resolver os problemas dos agricultores. Na hora “h”, entretanto, as coisas acabam não acontecendo. Por isso, agora só acreditamos vendo”.(MM)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307209/visualizar/
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