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Ex-prefeito é preso com a mulher
O ex-prefeito de Confresa (a 1.115 km a nordeste da Capital), Iron Marques Parreira (PSDB), foi preso ontem sob acusação de peculato. Além dele, a Delegacia Fazendária prendeu preventivamente também a ex-primeira-dama do município, Carmen Caxambu, e outros dois antigos funcionários públicos.
As prisões ocorreram no início da manhã. Iron e Carmen foram presos pela Delegacia Fazendária em uma clínica médica da família, localizada no centro de Confresa. A operação conduzida pelo delegado Rogério Modelli pegou de surpresa a população.
Segundo a polícia, quando era prefeito, Iron descontava impostos dos servidores em folha, mas não repassava-os à União. Depois da prisão, Iron e Carmen foram levados para a cadeia pública de Porto Alegre do Norte (a 53 km de Confresa). Hoje mesmo devem chegar a Cuiabá.
A Gazeta telefonou para a clínica "Dr. Iron", mas ninguém atendeu as ligações. Antigos aliados do ex-prefeito comentaram na cidade que, nesta semana mesmo os advogados devem recorrer ao Tribunal de Justiça contra a decisão de primeira instância. O objetivo é conseguir um habeas corpus para permitir que o ex-prefeito acompanhe as investigações em liberdade.
Iron foi eleito prefeito em 1996 e reeleito quatro anos depois. Durante o período, foi baleado e sofreu atentado que lhe custou a visão do olho esquerdo. Apesar de não citar nomes, acusou adversários pela emboscada.
Num mandato conturbado, a Câmara Municipal apontou desvio de recursos públicos na ordem de R$ 1,1 milhão do erário. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) também teria descoberto desvios de aproximadamente R$ 2,5 milhões nos cofres públicos.
Após os conselheiros pedirem a intervenção do Estado no município em dezembro de 2003, Iron renunciou temendo a cassação.
Todas as prestações de contas do segundo mandato de Iron foram reprovadas pelo TCE, inclusive quando o Executivo passou a ser comandado pelo vice Egídio Lunke (PSDB). Só em 2004, mesmo depois dos escândalos que resultaram na renúncia de Iron, o TCE detectou 32 impropriedades, como abertura de créditos adicionais suplementares sem prévia autorização legislativa (no valor de R$ 3,4 milhões), desvio de R$ 1,4 milhão de recursos do Fundef para pagamentos de outras despesas, emissão de chefes sem fundo, entre outros.
As prisões ocorreram no início da manhã. Iron e Carmen foram presos pela Delegacia Fazendária em uma clínica médica da família, localizada no centro de Confresa. A operação conduzida pelo delegado Rogério Modelli pegou de surpresa a população.
Segundo a polícia, quando era prefeito, Iron descontava impostos dos servidores em folha, mas não repassava-os à União. Depois da prisão, Iron e Carmen foram levados para a cadeia pública de Porto Alegre do Norte (a 53 km de Confresa). Hoje mesmo devem chegar a Cuiabá.
A Gazeta telefonou para a clínica "Dr. Iron", mas ninguém atendeu as ligações. Antigos aliados do ex-prefeito comentaram na cidade que, nesta semana mesmo os advogados devem recorrer ao Tribunal de Justiça contra a decisão de primeira instância. O objetivo é conseguir um habeas corpus para permitir que o ex-prefeito acompanhe as investigações em liberdade.
Iron foi eleito prefeito em 1996 e reeleito quatro anos depois. Durante o período, foi baleado e sofreu atentado que lhe custou a visão do olho esquerdo. Apesar de não citar nomes, acusou adversários pela emboscada.
Num mandato conturbado, a Câmara Municipal apontou desvio de recursos públicos na ordem de R$ 1,1 milhão do erário. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) também teria descoberto desvios de aproximadamente R$ 2,5 milhões nos cofres públicos.
Após os conselheiros pedirem a intervenção do Estado no município em dezembro de 2003, Iron renunciou temendo a cassação.
Todas as prestações de contas do segundo mandato de Iron foram reprovadas pelo TCE, inclusive quando o Executivo passou a ser comandado pelo vice Egídio Lunke (PSDB). Só em 2004, mesmo depois dos escândalos que resultaram na renúncia de Iron, o TCE detectou 32 impropriedades, como abertura de créditos adicionais suplementares sem prévia autorização legislativa (no valor de R$ 3,4 milhões), desvio de R$ 1,4 milhão de recursos do Fundef para pagamentos de outras despesas, emissão de chefes sem fundo, entre outros.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307685/visualizar/
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