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Câmara absolve João Paulo por 256 a 209
A Câmara absolveu ontem o ex-presidente da Casa João Paulo Cunha (PT-SP), que confessou ter recebido R$ 50 mil do esquema montado pelo ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Votaram 483 deputados, 256 deles a favor de João Paulo, 209 pela cassação, 9 abstenções, 7 votos brancos e 2 nulos.
"Sei que os jornais vão continuar me chamando de "mensaleiro" pelo resto da vida", lamentou João Paulo, em seu discurso. Foi a terceira maior presença de parlamentares nas sessões de julgamento dos acusados de ter se beneficiado do "mensalão". que cassou o mandato do ex-deputado José Dirceu (PT-SP) compareceram 495; à que também tirou o mandato do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), 489. Livraram-se da cassação, até agora, além de João Paulo, os deputados João Magno (PT-MG), Wanderval Santos (PL-SP), Professor Luizinho (PT-SP), Roberto Brant (PFL-MG), Sandro Mabel (PL-GO), Romeu Queiroz (PTB-MG) e Pedro Henry (PP-MT) -ver quadro à esquerda.
Dos 19 acusados de participar do "mensalão", só três foram cassados. Além de Dirceu e Jefferson, perdeu o mandato o presidente do PP, Pedro Corrêa (PE). Hoje, já se sabe que muitos parlamentares do PP, ansiosos por se livrar de seu presidente, descarregaram o voto na cassação. Renunciaram ao mandato para fugir do processo os ex-deputados Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (sem partido-RJ), José Borba (PMDB-PR) e Paulo Rocha (PT-PA). Desta vez, a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) não ensaiou os passos da dança da pizza, como fez no dia 23, para comemorar a absolvição do deputado João Magno (PT-MG), que confessou ter recebido R$ 425,95 mil das contas de Marcos Valério. Ela nem esperou o encerramento da votação. Mas deu um palpite logo depois de João Paulo terminar seu discurso de defesa: "Foi uma defesa honesta, clara, transparente, de uma pessoa que não deve".
O deputado Cézar Schirmer (PMDB-RS), relator do processo de cassação do ex-presidente da Câmara, foi, como no Conselho de Ética, mais uma vez arrasador em seu parecer.
"Sei que os jornais vão continuar me chamando de "mensaleiro" pelo resto da vida", lamentou João Paulo, em seu discurso. Foi a terceira maior presença de parlamentares nas sessões de julgamento dos acusados de ter se beneficiado do "mensalão". que cassou o mandato do ex-deputado José Dirceu (PT-SP) compareceram 495; à que também tirou o mandato do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), 489. Livraram-se da cassação, até agora, além de João Paulo, os deputados João Magno (PT-MG), Wanderval Santos (PL-SP), Professor Luizinho (PT-SP), Roberto Brant (PFL-MG), Sandro Mabel (PL-GO), Romeu Queiroz (PTB-MG) e Pedro Henry (PP-MT) -ver quadro à esquerda.
Dos 19 acusados de participar do "mensalão", só três foram cassados. Além de Dirceu e Jefferson, perdeu o mandato o presidente do PP, Pedro Corrêa (PE). Hoje, já se sabe que muitos parlamentares do PP, ansiosos por se livrar de seu presidente, descarregaram o voto na cassação. Renunciaram ao mandato para fugir do processo os ex-deputados Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (sem partido-RJ), José Borba (PMDB-PR) e Paulo Rocha (PT-PA). Desta vez, a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) não ensaiou os passos da dança da pizza, como fez no dia 23, para comemorar a absolvição do deputado João Magno (PT-MG), que confessou ter recebido R$ 425,95 mil das contas de Marcos Valério. Ela nem esperou o encerramento da votação. Mas deu um palpite logo depois de João Paulo terminar seu discurso de defesa: "Foi uma defesa honesta, clara, transparente, de uma pessoa que não deve".
O deputado Cézar Schirmer (PMDB-RS), relator do processo de cassação do ex-presidente da Câmara, foi, como no Conselho de Ética, mais uma vez arrasador em seu parecer.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307690/visualizar/
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