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Descoberto elo evolucionário entre peixe e animal terrestre
CHICAGO, EUA - Paleontólogos descobriram fósseis de uma espécie de peixe que fornece o elo perdido entre os peixes e os primeiros animais que saíram da água para caminhar sobre a terra firme, cerca de 375 milhões de anos atrás. A espécie recém-descoberta, Tiktaalik roseae, tem crânio, pescoço, costelas e partes dos membros semelhantes aos de animais de quatro patas conhecidos como tetrápodes, juntamente com características que lembram peixes - como a mandíbula primitiva, nadadeiras e escamas.
Esses fósseis, descobertos na Ilha Ellesmere, no Ártico canadense, são o melhor exemplo, até agora, de uma criatura no pico da transição peixe-tetrápode. A nova descoberta é descrita em dois artigos da edição desta quinta-feira da revista científica Nature.
"O Tiktaalik borra a linha entre peixe e animal terrestre, tanto em termos de anatomia quanto em estilo de vida", disse um dos líderes da pesquisa, Neil Shubin, segundo nota divulgada pela Universidade de Chicago. O animal era um predador de dentes afiados, uma cabeça semelhante à do crocodilo e corpo achatado. O material do esqueleto de diversos espécimes, de 1,3 metro a 3 metros de comprimento, está bem preservado e permitiu que os especialistas estudassem o padrão de mudança evolutiva em diferentes partes do esqueleto.
A alta qualidade dos fósseis permitiu que a equipe de cientistas examinasse as juntas de diversos dos ossos da nadadeira, concluindo que as juntas do cotovelo, ombro e pulso eram capazes de sustentar o peso do corpo - como em animais que têm pernas.
Esses fósseis, descobertos na Ilha Ellesmere, no Ártico canadense, são o melhor exemplo, até agora, de uma criatura no pico da transição peixe-tetrápode. A nova descoberta é descrita em dois artigos da edição desta quinta-feira da revista científica Nature.
"O Tiktaalik borra a linha entre peixe e animal terrestre, tanto em termos de anatomia quanto em estilo de vida", disse um dos líderes da pesquisa, Neil Shubin, segundo nota divulgada pela Universidade de Chicago. O animal era um predador de dentes afiados, uma cabeça semelhante à do crocodilo e corpo achatado. O material do esqueleto de diversos espécimes, de 1,3 metro a 3 metros de comprimento, está bem preservado e permitiu que os especialistas estudassem o padrão de mudança evolutiva em diferentes partes do esqueleto.
A alta qualidade dos fósseis permitiu que a equipe de cientistas examinasse as juntas de diversos dos ossos da nadadeira, concluindo que as juntas do cotovelo, ombro e pulso eram capazes de sustentar o peso do corpo - como em animais que têm pernas.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307745/visualizar/
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