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Montaria pode causar anomalias na coluna de cavalos
SÃO PAULO - Cavalos selados e montados, usados em corridas ou em provas de salto, estão bastante propensos a ter sérios problemas físicos, segundo estudo apresentado nesta terça-feira, na Inglaterra. Patricia de Cocq, da Universidade Wageningen, na Holanda - país onde provas com cavalos são bastante freqüentes -, vem desde o ano passado desenvolvendo um projeto de estudo da biomecânica dos animais ao receber um peso adicional sobre a região lombar. Parte dos resultados foi divulgado agora, na Reunião Anual da Sociedade Européia de Biologia Experimental.
O trabalho holandês pretende, nos próximos anos, gerar uma espécie de protocolo de conduta. Essas recomendações, que deverão conter desde formas menos traumáticas de montar até o peso máximo permitido sobre o animal para que ele não sinta dores, serão feitas com o objetivo de evitar a maior parte dos problemas físicos.
No trabalho apresentado, a pesquisadora holandesa analisou dados obtidos a partir de imagens em três dimensões. Os cavalos filmados pela aparelhagem eletrônica trotaram com e sem um peso extra de 75 quilos sobre suas regiões lombares.
“Consideramos que alterações no movimento lombar representam um mecanismo compensatório desenvolvido pelo animal”, disse Patricia em comunicado da universidade holandesa. “Claro que, se a causa das dores nas costas é conhecida, será mais fácil desenvolver medidas preventivas.”
De acordo com a pesquisadora, os resultados do estudo poderão também ajudar a melhorar o rendimento dos cavalos na pista. Será possível, por exemplo, saber, para cada animal, com qual tipo de sela ele se sente mais confortável.
O trabalho holandês pretende, nos próximos anos, gerar uma espécie de protocolo de conduta. Essas recomendações, que deverão conter desde formas menos traumáticas de montar até o peso máximo permitido sobre o animal para que ele não sinta dores, serão feitas com o objetivo de evitar a maior parte dos problemas físicos.
No trabalho apresentado, a pesquisadora holandesa analisou dados obtidos a partir de imagens em três dimensões. Os cavalos filmados pela aparelhagem eletrônica trotaram com e sem um peso extra de 75 quilos sobre suas regiões lombares.
“Consideramos que alterações no movimento lombar representam um mecanismo compensatório desenvolvido pelo animal”, disse Patricia em comunicado da universidade holandesa. “Claro que, se a causa das dores nas costas é conhecida, será mais fácil desenvolver medidas preventivas.”
De acordo com a pesquisadora, os resultados do estudo poderão também ajudar a melhorar o rendimento dos cavalos na pista. Será possível, por exemplo, saber, para cada animal, com qual tipo de sela ele se sente mais confortável.
Fonte:
Agência FAPESP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307763/visualizar/
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