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Audiência na AL vai debater saúde da voz
No próximo dia 16 de abril a Assembléia Legislativa vai realizar uma audiência pública para debater sobre o “Distúrbio da voz como doença ocupacional dos educadores”. O evento atende um requerimento da deputada estadual Verinha Araújo (PT).
Segundo a parlamentar, essa doença que atinge principalmente professores e profissionais de telemarketing, está alcançando níveis preocupantes em meio à sociedade. Tanto sim que o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Ceret), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), irá elaborar uma norma técnica para que trabalhadores com distúrbios da voz tenham os mesmos benefícios dados aos profissionais atingidos por outras doenças ocupacionais. O documento contou com a colaboração de representantes do próprio INSS.
Se for aceita pelo Ministério da Saúde, a norma vai provocar uma série de mudanças nas empresas. Isso porque, assim como no caso das tendinites, serão necessárias mudanças no ambiente de trabalho para evitar que esses profissionais sofram com os distúrbios da voz.
Esses distúrbios são causados por condições inadequadas de trabalho como ar condicionado desregulado, ambientes com excesso de ruídos (defeitos no sistema de telefonia que levam o profissional de telemarketing a falar gritando no telefone, por exemplo), giz (que provoca alergias nos professores e já é substituído em muitas escolas por canetas especiais) e falta de tempo para que o trabalhador faça uma hidratação adequada e descanse (profissionais que dependem da voz para trabalhar devem ficar em silêncio de 5 a 10 minutos por hora e tomar seis copos de água por dia).
Conforme a deputada Verinha, depois das lesões por esforços repetitivos (LER), os distúrbios da voz devem entrar para a lista de doenças provocadas por esforços exagerados ou inadequações no ambiente de trabalho.
Segundo ela, estudos recentes mostram, por exemplo, que 79% dos professores apresentam queixas relacionadas com problemas provocados na voz. Como não é classificado como doença ocupacional, os dados sobre profissionais que sofrem com distúrbios da voz são sub-diagnosticados. Verinha lembra que está em tramitação na Câmara dos Deputados o projeto de Lei n.º 1.128/2003 de autoria do deputado federal Carlos Abicalil que trata da criação do Programa Nacional de Saúde Vocal do professor da Rede Pública de Ensino.
Conforme Verinha, a proposta ressalta o caráter preventivo nas ações de controle realizadas pela Estado nos professores da rede pública de ensino. Por isso mesmo a deputada acredita que a audiência pública demonstra ser o caminho mais correto no objetivo de ampliar a discussão para todos os atores sociais envolvidos na questão.
Para esta audiência, Verinha destaca ser imprescindível a presença de autoridades no assunto como a secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, a gerente geral do INSS em Mato Grosso, Luci Rosa, o deputado federal Carlos Abicalil, o secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro e a fonoaudióloga especializada e do Ministério da Previdência Social, Célia Regina Tabacchi. O dia 16 de abril foi escolhido em reflexão ao Dia Internacional da Voz.
Segundo a parlamentar, essa doença que atinge principalmente professores e profissionais de telemarketing, está alcançando níveis preocupantes em meio à sociedade. Tanto sim que o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Ceret), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), irá elaborar uma norma técnica para que trabalhadores com distúrbios da voz tenham os mesmos benefícios dados aos profissionais atingidos por outras doenças ocupacionais. O documento contou com a colaboração de representantes do próprio INSS.
Se for aceita pelo Ministério da Saúde, a norma vai provocar uma série de mudanças nas empresas. Isso porque, assim como no caso das tendinites, serão necessárias mudanças no ambiente de trabalho para evitar que esses profissionais sofram com os distúrbios da voz.
Esses distúrbios são causados por condições inadequadas de trabalho como ar condicionado desregulado, ambientes com excesso de ruídos (defeitos no sistema de telefonia que levam o profissional de telemarketing a falar gritando no telefone, por exemplo), giz (que provoca alergias nos professores e já é substituído em muitas escolas por canetas especiais) e falta de tempo para que o trabalhador faça uma hidratação adequada e descanse (profissionais que dependem da voz para trabalhar devem ficar em silêncio de 5 a 10 minutos por hora e tomar seis copos de água por dia).
Conforme a deputada Verinha, depois das lesões por esforços repetitivos (LER), os distúrbios da voz devem entrar para a lista de doenças provocadas por esforços exagerados ou inadequações no ambiente de trabalho.
Segundo ela, estudos recentes mostram, por exemplo, que 79% dos professores apresentam queixas relacionadas com problemas provocados na voz. Como não é classificado como doença ocupacional, os dados sobre profissionais que sofrem com distúrbios da voz são sub-diagnosticados. Verinha lembra que está em tramitação na Câmara dos Deputados o projeto de Lei n.º 1.128/2003 de autoria do deputado federal Carlos Abicalil que trata da criação do Programa Nacional de Saúde Vocal do professor da Rede Pública de Ensino.
Conforme Verinha, a proposta ressalta o caráter preventivo nas ações de controle realizadas pela Estado nos professores da rede pública de ensino. Por isso mesmo a deputada acredita que a audiência pública demonstra ser o caminho mais correto no objetivo de ampliar a discussão para todos os atores sociais envolvidos na questão.
Para esta audiência, Verinha destaca ser imprescindível a presença de autoridades no assunto como a secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, a gerente geral do INSS em Mato Grosso, Luci Rosa, o deputado federal Carlos Abicalil, o secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro e a fonoaudióloga especializada e do Ministério da Previdência Social, Célia Regina Tabacchi. O dia 16 de abril foi escolhido em reflexão ao Dia Internacional da Voz.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308052/visualizar/
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