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Politica Brasil
Terça - 04 de Abril de 2006 às 13:58

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O governador Blairo Maggi (PPS) já começa a definir o esboço dos partidos que deverão estar em seu palanque da reeleição. Mesmo não descartando o PFL, que se distanciou da base aliada em razão da verticalização, Maggi já tem como certa a reedição da aliança com o PP e já computa o apoio do PDT e do PTB.

Além do PFL, o governador ainda aguarda a definição do PMDB que não sabe se lançará candidato a Presidência da República ou estará livre para as composições nos estados. Nesta manhã, durante o lançamento da obra de recuperação e restauração da antiga Ponte de Ferro do rio Coxipó, marcando a semana de aniversário de Cuiabá, Maggi revelou a expectativa de já selar nos próximos dias à aliança com o PTB do deputado Ricarte de Freitas.

O governador disse ainda que está totalmente descarta a hipótese de indicação do desembargador José Ferreira Leite para compor a sua chapa como vice. O magistrado não se desincompatibilizou para concorrer às eleições.

Maggi também descartou fazer qualquer viagem até outubro. Sua saída neste período iria provocar um imbróglio jurídico já que a vice, Iraci não poderia assumir pois inviabilizaria a candidatura do marido, Roberto França (PPS), que disputará uma vaga na Assembléia Legislativa. O presidente do Legislativo, deputado Silval Barbosa (PMDB), também disputará a eleição e não teria como assumir ficando a vaga para o presidente do Tribunal de Justiça.

Serys

Maggi também tratou de rebater as críticas feitas ao seu governo em entrevista a TV Centro América, nesta terça-feira (04), pela presidente regional do PT, senadora Serys Marly. A parlamentar afirmou que Mato Grosso é sustentado por recursos do governo Lula, que Maggi não investe na Baixada Cuiabana e deu nota 3,5 a sua administração.

O governador disse que o governo Federal tem alguns programas de conservação de rodovias, mas que não constrói estradas. Segundo ele, na BR-163, Mato Grosso entrou com contrapartida de 70% ficando apenas 30% para União. Responsabilizou o governo Lula, por conta da taxa de câmbio, pela crise que enfrenta o agronegócio e que atinge a economia do estado.

Sobre Cuiabá, Maggi alegou ter pesquisas que apontam que sua imagem é boa na cidade. “Eu moro aqui, passo boa parte da semana em Cuiabá. Vou ter que me desdobrar, porque em Rondonópolis me acusam de ter mudado para a Capital e ter deixado a cidade”.





Fonte: Do Midia News

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