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Suspensão de vôos dos EUA sobrecarregam naves russas
O chefe da divisão de comunicação social do Centro de Controle de Vôo de Korolev, a agência espacial russa, Vsevolod Petrovich Latychev, disse nesta segunda-feira que as naves russas estão com dificuldade para dar conta de todas as cargas necessárias à manutenção e operação da Estação Espacial Internacional (ISS).
"Todas as naves voam com carregamento completo, e se fosse possível, mandaríamos mais naves", diz Latychev, membro da respeitada Academia de Cosmonáutica Russa e com larga experiência em vôos espaciais e especialmente empenhado nos vôos que fazem o serviço da ISS. A situação está nesse ponto porque, segundo ele, os vôos do ônibus espacial americano para a estação estão suspensos desde fevereiro de 2003.
A causa da suspensão foi um acidente que destruiu a blindagem que protege o ônibus espacial contra o aumento de temperatura, quando ele estava entrando na atmosfera, na volta de uma viagem à ISS. Latychev conta que a Rússia tem um plano anual para colocar em órbita duas naves de transporte de carga por ano, podendo chegar a quatro vôos ao ano. Essas naves-caminhões são as Progress.
Cada uma delas é capaz de transportar 2,2 toneladas de equipamentos, suprimentos como alimentos e oxigênio para os astronautas, ou peças de reposição e de ampliação da ISS. Esse serviço, essencial para a sobrevivência dos astronautas e para a manutenção da ISS, precisa da ajuda do ônibus espacial, que suporta mais peso e é mais espaçoso. "Peças grandes, como os módulos da estrutura da ISS, ou os braços mecânicos (guindastes), só podem ser levados por um ônibus espacial", explica o assessor russo.
Portanto, de nada adiantaria ampliar o número de vôos russos. Com isso, a construção da ISS está parada há anos, embora existam diversas peças grandes prontas, feitas por vários países, esperando apenas um meio de transporte para chegar à estação. É o caso da Itália, que tem um módulo ainda não embarcado.
Latychev não quis comentar a possibilidade de a Rússia construir seu próprio ônibus espacial, como está nos planos da empresa Energia. Nem se esse novo transporte levaria ao abandono das atuais Progress. "São planos, ainda", disse ele.
"Todas as naves voam com carregamento completo, e se fosse possível, mandaríamos mais naves", diz Latychev, membro da respeitada Academia de Cosmonáutica Russa e com larga experiência em vôos espaciais e especialmente empenhado nos vôos que fazem o serviço da ISS. A situação está nesse ponto porque, segundo ele, os vôos do ônibus espacial americano para a estação estão suspensos desde fevereiro de 2003.
A causa da suspensão foi um acidente que destruiu a blindagem que protege o ônibus espacial contra o aumento de temperatura, quando ele estava entrando na atmosfera, na volta de uma viagem à ISS. Latychev conta que a Rússia tem um plano anual para colocar em órbita duas naves de transporte de carga por ano, podendo chegar a quatro vôos ao ano. Essas naves-caminhões são as Progress.
Cada uma delas é capaz de transportar 2,2 toneladas de equipamentos, suprimentos como alimentos e oxigênio para os astronautas, ou peças de reposição e de ampliação da ISS. Esse serviço, essencial para a sobrevivência dos astronautas e para a manutenção da ISS, precisa da ajuda do ônibus espacial, que suporta mais peso e é mais espaçoso. "Peças grandes, como os módulos da estrutura da ISS, ou os braços mecânicos (guindastes), só podem ser levados por um ônibus espacial", explica o assessor russo.
Portanto, de nada adiantaria ampliar o número de vôos russos. Com isso, a construção da ISS está parada há anos, embora existam diversas peças grandes prontas, feitas por vários países, esperando apenas um meio de transporte para chegar à estação. É o caso da Itália, que tem um módulo ainda não embarcado.
Latychev não quis comentar a possibilidade de a Rússia construir seu próprio ônibus espacial, como está nos planos da empresa Energia. Nem se esse novo transporte levaria ao abandono das atuais Progress. "São planos, ainda", disse ele.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308091/visualizar/
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