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CPMI dos Correios deve votar relatório final nesta terça-feira
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Correios marcou para esta terça-feira (4/4) a votação do relatório final do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Após nove meses de trabalhos, a CPMI tem até o próximo dia 10 para aprovar um texto conclusivo. Oposição e governo prometeram apresentar votos em separado, propondo mudanças no relatório apresentado por Serraglio na semana passada, especialmente em relação à existência do "mensalão", ao envolvimento do presidente Lula e aos indiciamentos propostos.
O PT, por exemplo, já anunciou que vai apresentar um relatório paralelo. Segundo o deputado Maurício Rands (PT-PE), que foi relator-adjunto da CPMI, o partido pretende evitar a utilização política do documento. Para isso, o PT deve apresentar complementos ao que foi omitido e quer retirar conclusões que não estejam amparadas nas investigações. "A interseção com o relatório de Serraglio será muito grande, mas há problemas que fragilizam o texto. Um relatório frágil favorece a impunidade", explicou Rands.
Indiciamentos O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), que atuou como sub-relator de Movimentação Financeira da CPMI, adiantou que seu partido não admitirá que sejam retirados do relatório a conclusão sobre o "mensalão", as fontes do "valerioduto" e os indiciamentos questionados pelo PT. "Essa é a espinha dorsal do relatório", disse Fruet. O sub-relator de Contratos, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), teme que uma disputa sobre o texto inviabilize sua votação. "Não ter relatório é a verdadeira pizza, e há muitos interessados em que não haja", alertou o deputado. Ele sugere que se busque o máximo entendimento com o relator, para que as mudanças sejam feitas.
Mudanças
Osmar Serraglio, de seu lado, já havia declarado que, havendo evidências, aceitaria mudanças no relatório. "Estou aberto para reexaminar, mas é preciso mostrar que estou errado", afirmou o relator.
O relatório final, com mais de três mil páginas, foi apresentado na última quarta-feira (29/3). O documento concluiu pela existência do "mensalão", porém isentou o presidente Lula de responsabilidade no episódio. Serraglio sugere o indiciamento de mais de 100 pessoas.
A reunião para votação do relatório está marcada para as 14 horas na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
Após nove meses de trabalhos, a CPMI tem até o próximo dia 10 para aprovar um texto conclusivo. Oposição e governo prometeram apresentar votos em separado, propondo mudanças no relatório apresentado por Serraglio na semana passada, especialmente em relação à existência do "mensalão", ao envolvimento do presidente Lula e aos indiciamentos propostos.
O PT, por exemplo, já anunciou que vai apresentar um relatório paralelo. Segundo o deputado Maurício Rands (PT-PE), que foi relator-adjunto da CPMI, o partido pretende evitar a utilização política do documento. Para isso, o PT deve apresentar complementos ao que foi omitido e quer retirar conclusões que não estejam amparadas nas investigações. "A interseção com o relatório de Serraglio será muito grande, mas há problemas que fragilizam o texto. Um relatório frágil favorece a impunidade", explicou Rands.
Indiciamentos O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), que atuou como sub-relator de Movimentação Financeira da CPMI, adiantou que seu partido não admitirá que sejam retirados do relatório a conclusão sobre o "mensalão", as fontes do "valerioduto" e os indiciamentos questionados pelo PT. "Essa é a espinha dorsal do relatório", disse Fruet. O sub-relator de Contratos, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), teme que uma disputa sobre o texto inviabilize sua votação. "Não ter relatório é a verdadeira pizza, e há muitos interessados em que não haja", alertou o deputado. Ele sugere que se busque o máximo entendimento com o relator, para que as mudanças sejam feitas.
Mudanças
Osmar Serraglio, de seu lado, já havia declarado que, havendo evidências, aceitaria mudanças no relatório. "Estou aberto para reexaminar, mas é preciso mostrar que estou errado", afirmou o relator.
O relatório final, com mais de três mil páginas, foi apresentado na última quarta-feira (29/3). O documento concluiu pela existência do "mensalão", porém isentou o presidente Lula de responsabilidade no episódio. Serraglio sugere o indiciamento de mais de 100 pessoas.
A reunião para votação do relatório está marcada para as 14 horas na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
Fonte:
Agência Câmara
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308102/visualizar/
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