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Celebrex reduz tumores no cólon, mostra estudo
WHASHINGTON - O remédio Celebrex, receitado para aliviar os sintomas da artrite, também reduz o número de tumores pré-cancerígenos no cólon, segundo estudos divulgados na segunda-feira durante a assembléia anual da Associação dos EUA para a Pesquisa do Câncer. Nos Estados Unidos, o remédio é comercializado com o nome de Celecoxib.
No entanto, os cientistas alertaram que é preciso realizar mais estudos para determinar se o uso de Celebrex durante um período prolongado é útil para pacientes com alto risco de desenvolver câncer de cólon.
"Os resultados nos deixaram confiantes na eficácia do remédio. O problema é que não estamos tão seguros de sua segurança", afirmou Mónica Bertagnolli, pesquisadora da Universidade de Harvard, que participou de um dos estudos.
Segundo a Sociedade de Oncologia Clínica dos EUA, o câncer de cólon é a segunda causa de morte por câncer entre homens e mulheres no país, onde, a cada ano, são registrados 150 mil novos casos. No mundo todo, o número chega a cerca de 800 mil. Testes
Num dos estudos, 2.035 pacientes receberam entre 200 e 400 miligramas de Celebrex, enquanto outros receberam um placebo, duas vezes por dia, durante três anos. Em todos os casos, havia um histórico de tumores benignos ou adenomas no cólon dos pacientes, e considerava-se que corriam risco de desenvolver câncer.
Concluído o período de testes, o número de pacientes que tinham um ou mais adenomas no cólon era 45% menor entre os que tinham recebido o Celebrex, em comparação com o grupo que recebeu o placebo, disseram os pesquisadores.
O estudo foi financiado pela farmacêutica Pfizer e pelo Instituto Nacional do Câncer. Outro estudo, também financiado pela Pfizer, detectou pólipos em 34% dos pacientes que tomaram uma dose de 400 miligramas de Celebrex uma vez por dia.
Em pacientes que receberam uma substância inócua, esse porcentual foi de 50%. O número de complicações cardiovasculares foi pequeno e não se pode afirmar que elas tenham sido um efeito colateral do Celebrex, disseram os cientistas.
Eles acrescentaram que é necessário realizar mais estudos para estabelecer que tipo de paciente seria mais vulnerável a problemas do coração devido ao consumo do remédio.
No entanto, os cientistas alertaram que é preciso realizar mais estudos para determinar se o uso de Celebrex durante um período prolongado é útil para pacientes com alto risco de desenvolver câncer de cólon.
"Os resultados nos deixaram confiantes na eficácia do remédio. O problema é que não estamos tão seguros de sua segurança", afirmou Mónica Bertagnolli, pesquisadora da Universidade de Harvard, que participou de um dos estudos.
Segundo a Sociedade de Oncologia Clínica dos EUA, o câncer de cólon é a segunda causa de morte por câncer entre homens e mulheres no país, onde, a cada ano, são registrados 150 mil novos casos. No mundo todo, o número chega a cerca de 800 mil. Testes
Num dos estudos, 2.035 pacientes receberam entre 200 e 400 miligramas de Celebrex, enquanto outros receberam um placebo, duas vezes por dia, durante três anos. Em todos os casos, havia um histórico de tumores benignos ou adenomas no cólon dos pacientes, e considerava-se que corriam risco de desenvolver câncer.
Concluído o período de testes, o número de pacientes que tinham um ou mais adenomas no cólon era 45% menor entre os que tinham recebido o Celebrex, em comparação com o grupo que recebeu o placebo, disseram os pesquisadores.
O estudo foi financiado pela farmacêutica Pfizer e pelo Instituto Nacional do Câncer. Outro estudo, também financiado pela Pfizer, detectou pólipos em 34% dos pacientes que tomaram uma dose de 400 miligramas de Celebrex uma vez por dia.
Em pacientes que receberam uma substância inócua, esse porcentual foi de 50%. O número de complicações cardiovasculares foi pequeno e não se pode afirmar que elas tenham sido um efeito colateral do Celebrex, disseram os cientistas.
Eles acrescentaram que é necessário realizar mais estudos para estabelecer que tipo de paciente seria mais vulnerável a problemas do coração devido ao consumo do remédio.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308261/visualizar/
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