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Politica Brasil
Segunda - 03 de Abril de 2006 às 18:03

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Há quatro anos, as edições do Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet) são palco da reunião anual do Colégio Brasileiro de Aqüicultura, que reúne pesquisadores de todo o país e que, neste ano, terá Cuiabá como sede. A entidade foi instituída em 2000 e congrega hoje 26 profissionais: médicos veterinários que trabalham com a aqüicultura no país e que desejam fomentar esse tipo de especialização. “É um colégio ainda pequeno, até em função da pouca especialização. O mercado de trabalho para o médico veterinário que se dedica à área de aqüicultura é grande e está em franca expansão, principalmente em função das normatizações que estão sendo reguladas para o setor. Um dos objetivos principais do Colégio Brasileiro de Aqüicultura é exatamente esse: despertar os profissionais para esse novo campo e cobrar um ordenamento da atividade, principalmente do ponto de vista sanitário”, destaca a presidente do Colégio, Agar Perez. A Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária tem apoiado a entidade e ajudado a fomentar as discussões a respeito do tema. Neste ano, o Conbravet será realizado paralelamente ao Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec), de sete a 12 de maio. A reunião do Colégio Brasileiro de Aqüicultura está marcada par ao dia 10. O Brasil ocupa hoje a sexta posição mundial na produção de crustáceos – que deu ao país o primeiro lugar em produtividade. O Brasil também está se preparando para liderar o ranking entre os países que produzem peixe. A chefe da Divisão de Sanidade Animais Aquáticos, Normacilda Colares Patriota, afirma que o trabalho do Colégio é reconhecido pelo setor. “As discussões que estão sendo colocadas durante o Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (que já está em sua 33ª edição) e a reunião do Colégio de Aqüicultura vêm demonstrar a importância do médico veterinário nesse setor, reforçar o crescimento desse mercado e a necessidade da formação de especialistas”, afirma Patriota. De acordo com ela, de 1999 para cá, a produção no setor de piscicultura apresentou um crescimento superior a 300% “e a tendência é crescer ainda mais”, garante. “Eventos como o Enipec e o Conbravet são fundamentais para fazer um panorama do setor, cobrar políticas públicas e esclarecer o produtor sobre o grande mercado consumidor que o espera, dentro e fora do país”, finaliza o oceanógrafo Antônio Ostrensky, que coordena o Grupo Integrado de Aqüicultura e Estudos Ambientais da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Palestras do Enipec e Conbravet incentivam a aqüicultura A agüicultura estará presente na programação dos dois eventos. No Enipec, o tema entrará em discussão no dia oito de maio, com o painel “Psicultura: leis, normas e incentivos para criar peixes”, com o ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), José Fristch e com o coordenador do Grupo Integrado de Aqüicultura e Estudos Ambientais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Antônio Ostrensky. No mesmo dia, a pesquisadora e engenheira da Bahia Pesca, Maria Silvia Marques Dell’Orto falará sobre os “impactos ambientais provocados pela produção de pescado em tanque rede”.

O Conbravet apresentará três palestras setoriais sobre o tema. A primeira acontece no dia 10 de maio, com o tema “Pontos críticos da psicultura brasileira”, com a presidente do Colégio Brasileiro de Aqüicultura e doutora em Medicina Veterinária, Agar Perez.

Também no dia 10, o pesquisador do Centro de Biopatologia Aquática de Buenos Aires (Argentina), dr. Luiz Alberto Romano falará sobre o “controle de doenças dos peixes”. No dia 11, será a vez da chefe da Divisão de Sanidade Animais Aquáticos, do Ministério da Agricultura, Normacilda Colares Patriota apresentar o “Plano Nacional de Sanidade de Animais Aquáticos”.





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