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Politica Brasil
Segunda - 03 de Abril de 2006 às 14:35

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O vereador Serginho Rebello (PT) não é mais o líder do prefeito Murilo Domingos (PPS). A direção do Partido dos Trabalhadores em Várzea Grande protocolou na manhã desta segunda-feira (03), no gabinete do chefe do Executivo, um documento oficializando a decisão. O parlamentar estava na liderança desde o começo do ano. “A partir das 9h de hoje Serginho não é mais líder”, fez questão de reiterar o presidente do PT em Várzea Grande, Lázaro Donizete da Silva.

A legenda integra o Fórum Suprapartidário que ajudou a eleger Murilo em 2004, mas assim, como vários outros partidos da base aliada e, até mesmo o PPS, reclamam da atual gestão. “Ganhamos a eleição, mas quem continua governando Várzea Grande é o PFL e o ex-prefeito Jaime Campos”, declarou o representante do PT no Fórum Suprapartidário, João Batista dos Santos.

A direção do PT ainda não fala em rompimento da sigla com a administração, porém, observa que tanto o vereador Serginho quanto o partido não foram ouvidos sobre as novas mudanças no staff da Prefeitura que serão anunciadas esta semana.

A indicação, ainda não oficializada, de Garcez Toledo Pizza para a secretaria de Governo em substituição a Jeverson Missias, que vai disputar uma vaga na Assembléia Legislativa, foi o estopim da crise. Garcez é irmão de Juarez Toledo Pizza, homem da mais estrema confiança do ex-prefeito Jaime Campos. Outro nome que vem sendo rechaçado pelo PT é o de Pedro Elias, sobrinho do prefeito, que deverá assumir a Previvag. “O Murilo adotou também uma gestão familiar”, disse João Batista dos Santos ao se referir à influência que exerce na Prefeitura o ex-secretário de Finanças e irmão de Murilo, Toninho Domingos.

João Batista foi claro em afirmar que o PT não irá apoiar a reeleição de Murilo caso queira disputar mais uma vez a Prefeitura. A legenda comanda a secretaria municipal de Meio Ambiente, a subsecretaria de Serviços Públicos e a Administração Regional do Cristo Rey além de ocupar outros cargos de menor importância. “O rompimento cabe a militância dizer, agora, entendemos que o PT deve ficar na administração para ‘vigiar’ a aplicabilidade dos recursos federais disponibilizados pelo governo Lula”, disse João Batista.





Fonte: Do MidiaNews

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