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Politica Brasil
Segunda - 03 de Abril de 2006 às 10:20
Por: Andréia Fontes

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Seguindo o exemplo do que já acontece em áreas indígenas, onde o Estado custeia as vacinas para o combate à febre aftosa, o deputado Renê Barbour (PPS) apresentou um projeto de lei estendendo este custeio das despesas com vacinas aos pequenos produtores rurais do Estado, com o objetivo de manter a cobertura a aftosa erradicada, o que já ocorre há mais de dez anos.

O projeto prevê que as despesas serão apenas com doses de vacinas, não cabendo ao estado ônus com o manuseio das mesmas. Caberá ao Estado definir critérios para definição de “pequenos produtores pecuaristas”.

“Num país como o Brasil, com o maior rebanho bovino mundial e em sexto lugar na produção de leite, a ocorrência da febre aftosa é devastadora. Para o combate à doença, é de vital importância a vacinação do rebanho. O valor pago a uma dose de vacina pode ser considerado irrisório para os grandes produtores, mas para os pequenos pecuaristas, com pouca renda, este valor pode trazer um desequilíbrio ao seu orçamento fazendo com que muitos burlem a lei e não vacinem o seu rebanho, correndo o risco de afetar o rebanho vizinho e assim sucessivamente”, enfatiza o parlamentar.

Após o surto da doença, no Mato Grosso do Sul em 1999, pensou-se que a doença estava erradicada. Mas em agosto de 2000, a doença ressurgiu no município de Jóia, Rio Grande do Sul e voltou a aparecer em 2005 no Mato Grosso do Sul. “A ocorrência da febre aftosa prejudicou todos os planos de negócios internacionais e causou enorme perda econômica (milhões de dólares), além dos custos para o abate, desinfecção e controle do surto. Por isso, é fundamental a combate à doença e esta proposição vai ajudar e muito neste processo”, conclui Renê.





Fonte: Da Assessoria AL

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