Saída de Dante encolheu PDT

O PDT de Mato Grosso esteve uma única vez à frente do Executivo mato-grossense. Em 1994, elegeu o governador Dante de Oliveira, que permaneceu no partido até o início de 1997. Fora isso, não integrou a administração estadual nem mesmo na condição de aliado.

Mato Grosso foi um dos 12 estados que participaram da criação da legenda em nível federal, comandada por Leonel Brizola, que voltava do exílio e tentava reorganizar o velho PTB.

“O PDT sempre trabalhou no campo da esquerda e centro-esquerda, nunca fez aliança com a direita”, orgulha-se o presidente regional da sigla, Mário Márcio Torres que, além de correligionário, foi amigo pessoal de Brizola.

Com a saída de Dante, o PDT em Mato Grosso foi reduzido drasticamente. “Dos oito deputados do PDT, somente a Zilda Pereira Leite permaneceu no partido”, lembrou Torres.

Agora, com o projeto em nível nacional e a candidatura Eraí Maggi ao Senado por Mato Grosso, a expectativa do dirigente é que o partido retome o crescimento. Além disso, o partido se prepara para vencer a Cláusula de Barreira, que vai condicionar a existência dos partidos ao percentual de votos obtidos nas eleições para a Câmara Federal. “Nós temos a segurança de que vamos fazer bancada”, disse.

PT - Foi também neste período que o PT participou do governo do Estado