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Politica Brasil
Segunda - 03 de Abril de 2006 às 09:42

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O PPS, desde 1994, quando foi criada a “Frente da Cidadania e Desenvolvimento”, participa das alianças políticas que elegeram os governadores de Mato Grosso. No final de 2000, já com a adesão de Ciro Gomes em nível nacional, de Blairo Maggi e Percival Muniz em nível estadual, o partido rompe com o governo tucano. Em 2001, com a adesão de Roberto França e do deputado estadual Carlos Brito, o partido começa a ganhar força e chega ao poder com a eleição de Maggi em 2002.

Conforme conta o professor Antonio Carlos Maximo que -- juntamente com o professor Manoel Motta e Wagner Simplício, entre outros -- trabalhou pela legalização do PCB em Mato Grosso, o partido só esteve no poder depois da reformulação que mudou a sigla para PPS, em 1992. “O nosso primeiro detentor de mandato foi Jair Mariano, que se elegeu deputado estadual em 1994 em uma aliança com o PDT”, contou.

A onda de crescimento do partido se deu a partir de 1998, com a ida de Ciro Gomes para a legenda. “Em 1999, quando o Blairo assumiu o Senado na vaga do senador Jonas Pinheiro, o Ciro Gomes e o Roberto Freire o convidaram para se filiar ao PPS, sob o argumento de que o partido não tinha manchas”, explicou Maximo.

A partir daí, favorecido pela disputa interna que levou o PSDB ao esfacelamento em Mato Grosso, Blairo Maggi foi assediado e convencido a disputar o governo do Estado, tendo como padrinho político o senador Jonas Pinheiro (PFL). Em uma vitória considerada histórica, já que no início da campanha eram poucos os que acreditavam na sua eleição, Maggi derrotou o senador Antero Paes de Barros (PSDB) e levou o PPS ao cargo mais alto do Executivo mato-grossense.





Fonte: Diário de Cuiabá

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