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Candidatos correm por tempo na TV
Perto de afunilar o processo eleitoral com as definições de candidaturas e coligações, os partidos sentam à mesa agora para uma verdadeira aula de matemática, o tempo.
Além do apoio político dos partidos e das pessoas, as siglas começam a se preocupar com um instrumento fundamental em campanha eleitoral e a quem é dada à importância de já ter conseguido virar disputas com quadros desfavoráveis. É o horário eleitoral gratuito, que é definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) através de resoluções e é definido pelo número de deputados federais eleitos por bancada no último pleito, em 2002.
Para se ter uma idéia da importância, o PPS do governador Blairo Maggi elegeu em todo o Brasil, em 2002, 21 deputados federais e já chegou nos últimos anos a ter quase o dobro, mas o que vale para a definição do horário eleitoral é quantos foram eleitos e não os que se filiaram durante o mandato. Isso representa dizer que o partido terá apenas 35 segundos e 70 milésimos de segundos de programa eleitoral.
É claro que este não será o tempo total, que vai ainda ser acrescido de outros 800 segundos divididos em partes iguais pelos números de candidatos ao cargo de governador e tempo de outros partidos que podem vir a se coligar no processo de entendimento político.
As coligações partidárias ganharam força, principalmente, para os pequenos partidos, que passaram a ser tratados como moeda de troca pelo número de candidatos e pelo horário de rádio e televisão. Como são instrumentos de comunicação de massa, no quais os candidatos e partidos podem atingir o máximo de eleitores possível, o horário eleitoral gratuito passou a ser o fiel da balança para as agremiações partidárias.
A representatividade na Câmara Federal, composta por 513 deputados em 1º de fevereiro de 2003, quando tomaram posse os atuais deputados federais, é a referência para a distribuição do tempo de televisão e rádio. Isso aponta para os quatro maiores partidos na atualidade e que vão ter os maiores tempos de propaganda, o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que elegeu 90 deputados; o PFL, que elegeu 75 deputados; seguido pelo PMDB, com 69 deputados, e pelo PSDB, com 63 deputados (ver quadro anexo). Já os menores são o Prona e o PV, com seis deputados, seguidos pelo PMN, com dois representantes, e os nanicos PSC e PSL, cada um com apenas um deputado federal.
Essa matemática prende o governador Blairo Maggi ao PFL e ao PP, que juntos tem mais de sete minutos de horário eleitoral gratuito. Perdendo os aliados, ele perde espaço político e tempo de televisão. Levando-se em consideração ainda outros pequenos partidos como PV, PSB e PDT, a candidatura à reeleição do chefe do poder Executivo ganha força e robustez, pois deve passar dos 10 minutos, para um programa que tem prazo total de 20 minutos.
A arte de ter tempo se resume ainda na possibilidade de se retirar tempo da candidatura oposicionista, pois quem mais aliados tem fica com maior horário eleitoral, e isso diminui a força eleitoral das demais agremiações.
Além do apoio político dos partidos e das pessoas, as siglas começam a se preocupar com um instrumento fundamental em campanha eleitoral e a quem é dada à importância de já ter conseguido virar disputas com quadros desfavoráveis. É o horário eleitoral gratuito, que é definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) através de resoluções e é definido pelo número de deputados federais eleitos por bancada no último pleito, em 2002.
Para se ter uma idéia da importância, o PPS do governador Blairo Maggi elegeu em todo o Brasil, em 2002, 21 deputados federais e já chegou nos últimos anos a ter quase o dobro, mas o que vale para a definição do horário eleitoral é quantos foram eleitos e não os que se filiaram durante o mandato. Isso representa dizer que o partido terá apenas 35 segundos e 70 milésimos de segundos de programa eleitoral.
É claro que este não será o tempo total, que vai ainda ser acrescido de outros 800 segundos divididos em partes iguais pelos números de candidatos ao cargo de governador e tempo de outros partidos que podem vir a se coligar no processo de entendimento político.
As coligações partidárias ganharam força, principalmente, para os pequenos partidos, que passaram a ser tratados como moeda de troca pelo número de candidatos e pelo horário de rádio e televisão. Como são instrumentos de comunicação de massa, no quais os candidatos e partidos podem atingir o máximo de eleitores possível, o horário eleitoral gratuito passou a ser o fiel da balança para as agremiações partidárias.
A representatividade na Câmara Federal, composta por 513 deputados em 1º de fevereiro de 2003, quando tomaram posse os atuais deputados federais, é a referência para a distribuição do tempo de televisão e rádio. Isso aponta para os quatro maiores partidos na atualidade e que vão ter os maiores tempos de propaganda, o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que elegeu 90 deputados; o PFL, que elegeu 75 deputados; seguido pelo PMDB, com 69 deputados, e pelo PSDB, com 63 deputados (ver quadro anexo). Já os menores são o Prona e o PV, com seis deputados, seguidos pelo PMN, com dois representantes, e os nanicos PSC e PSL, cada um com apenas um deputado federal.
Essa matemática prende o governador Blairo Maggi ao PFL e ao PP, que juntos tem mais de sete minutos de horário eleitoral gratuito. Perdendo os aliados, ele perde espaço político e tempo de televisão. Levando-se em consideração ainda outros pequenos partidos como PV, PSB e PDT, a candidatura à reeleição do chefe do poder Executivo ganha força e robustez, pois deve passar dos 10 minutos, para um programa que tem prazo total de 20 minutos.
A arte de ter tempo se resume ainda na possibilidade de se retirar tempo da candidatura oposicionista, pois quem mais aliados tem fica com maior horário eleitoral, e isso diminui a força eleitoral das demais agremiações.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308502/visualizar/
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