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Politica Brasil
Segunda - 03 de Abril de 2006 às 09:03

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O prefeito Clóvis Martins alega que está sendo vítima de perseguição política por parte da oposição porque seu governo conseguiu "recuperar a auto-estima do povo poconeano e a credibilidade do município". "Quando eu assumi, não tinha uma patrol rodando. Estava ingovernável. Recuperamos o maquinário e lançamos um pacote de obras".

Clóvis destacou que o seu antecessor, Euclides Santos (PMDB), a quem derrotou nas urnas por uma diferença de apenas 90 votos, deixou a prefeitura com duas folhas e meia atrasadas (novembro, dezembro e décimo-terceiro de 2004). "Consegui regularizar tudo que estava atrasado já no mês de fevereiro". Os 480 servidores consomem cerca de 48% da arrecadação.

Com 225 anos de emancipação político-administrativa e uma população estimada em 31 mil habitantes, Poconé arrecada hoje cerca de R$ 1,3 milhão, incluindo repasses de convênios nas áreas de saúde é educação. Conta com 72 comunidades rurais, incluindo oito assentamentos. Possui 58 escolas, das quais 52 na zona rural, mais que Cuiabá. São 2,8 mil alunos matriculados. "Enfrentamos muitas dificuldades com a falta de recursos para investimentos em infra-estrutura. As comunidades são distantes e temos problemas de estradas e pontes". Pelos seus cálculos, sobram somente 10% da receita para investimentos.

O prefeito afirma que, mesmo com a queda de receitas, conseguiu reformar cinco das seis escolas urbanas. Para incrementar a arrecadação, diz que comprou um veículo para os fiscais intensificarem cobrança de taxas de tributos.





Fonte: A Gazeta

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