Pagot assume coordenação de campanha e não descarta candidatura

Luiz Antônio Pagot deixou nesta sexta-feira (31) o governo para se dedicar a coordenação de campanha à reeleição do governador Blairo Maggi (PPS). Ele sai da Casa Civil, onde será substituído pelo adjunto, Antônio Kato, no prazo legal se porventura decidir encarar as urnas em outubro.

O ex-secretário fez questão de frisar que não pretende ser candidato, mas não descartou a hipótese ao admitir que caso a coligação em torno de Maggi se fragilize, “estou à disposição”.

Pagot já definiu com o PPS o local onde irá ficar neste período de campanha em Cuiabá. O partido já alugou a antiga sede da empresa Bimetal no Coxipó. Lá será montado o “QG” na Capital. Já na semana que vem, Pagot começa a série de viagens pelo interior. Na sua agenda, está previsto a ida a alguns pólos. No dia 5 e 6, ele estará montando o “QG” de campanha em Sinop, dos dias 6 e 7 em Juína e no próximo final semana em Rondonópolis.

PFL

Luiz Pagot também comentou nesta sexta após a posse dos novos integrantes do governo ocorrida no Salão Nobre do Palácio Paiaguás, que se mantém otimista em relação à manutenção da aliança com o PFL. Ontem à noite, os pefelistas participaram de um encontro em um hotel de Cuiabá com as principais lideranças do PSDB e PL. Na ocasião, o senador Jonas Pinheiro voltou a admitir a hipótese de ser candidato ao governo. Jonas era a única liderança do partido presente ao ato hoje de posse dos novos secretários.

Sobre a intenção de Jonas, Pagot disse que não iria falar sobre o assunto já que é uma questão do PFL. Ele voltou a dizer que a verticalização é que separa do entendimento com os pefelistas e disse não concordar com a opinião do ex-prefeito Jaime Campos de que o PFL não está sendo prestigiado na administração. “PFL ajudou a eleger e governa conosco. O que ocorre é que o estilo de governar do Maggi prioriza nos cargos o tratamento técnico ao político e isso, às vezes, contraria interesses”.