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Politica Brasil
Quinta - 30 de Março de 2006 às 16:14

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Em discurso na tribuna da Câmara, na sessão desta quarta-feira 29, o vereador Valdir Clemente voltou a destacar o que chamou de ‘a calamidade em que se transformou o trânsito de Rondonópolis’. O parlamentar citou acidentes graves e ocorrências de morte nas ruas da cidade e relacionou o problema à falta de cooperação e respeito às leis do trânsito. De acordo com o vereador, líder do prefeito na Câmara, o problema não está ligado à falta ou deficiência de sinalização de trânsito, ou ainda à precariedade da malha viária de Rondonópolis, mas a não observância desta sinalização por parte dos motoristas, motoqueiros, ciclistas e até mesmo pedestres.

“As pessoas dirigem em Rondonópolis de forma agressiva e, sem a devida atenção com normas simples de direção. A irresponsabilidade no trânsito é tão comum que já não choca, nem assusta. Atravessar um sinal fechado não surpreende mais ninguém. Dirigir em alta velocidade dentro da cidade já não choca a população. Conduzir carro do pai sem habilitação e dirigir alcoolizado não constrange mais ninguém”, disse Valdir Clemente. “Parece que nem mesmo as autoridades de trânsito se esforçam em coibir tais irregularidades”, reclamou o vereador.

Responsabilidade Para Valdir Clemente, é necessário achar uma solução imediata para resolver o caos em que se transformou o trânsito, sob pena de termos a repetição de acidentes fatais envolvendo pessoas de todas as classes e idades.

“Todos temos uma enorme responsabilidade em por fim a esta calamidade e, não é tão difícil assim. Basta que cada um obedeça à legislação e, a educação para o trânsito tenha início no seio da família, com o pai e a mãe exigindo mais compromisso com a vida por parte de seus filhos”, disse.

Em seu discurso na tribuna da Câmara, afirmou que saber e não fazer é o mesmo que não saber. Para ele, saber e não ensinar os filhos é uma lição de irresponsabilidade social e, falta de cuidados com a vida da família.

“É preciso praticar o conhecimento. Mesmo a criança da mais tenra idade sabe que dirigir depois de beber ou usar qualquer tipo de droga é um risco enorme para sua vida e, de outras pessoas. Quantos jovens terão que perder suas vidas, como os do acidente da última semana, para que impeçamos a juventude de praticar roleta russa com seus automóveis e motos? Estas atitudes têm resultados previsíveis na morte e, a perda da vida não se restringe a quem dirige, mas inclui os que se encontram dentro do carro ou no local do acidente. As estatísticas são devastadoras”, afirmou Valdir Clemente.





Fonte: Da Assessoria

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