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Politica Brasil
Quarta - 29 de Março de 2006 às 19:40

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Neste final de semana (31.03 e 01.04) o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato, estará nos municípios da região Oeste, Noroeste e Norte do Estado para apresentar o programa MT Regional e propôr aos prefeitos das regiões a criação dos Consórcios Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Sócio-Ambiental. Os consórcios já foram instalados em quatro regiões de Mato Grosso, contribuindo para diversificação da economia local, organização das cadeias produtivas, geração de renda e desenvolvimento social.

Até agora as regiões que formaram os consórcios foram o do Vale do Rio Cuiabá (sede em Cuiabá), Vale do Rio Paraguai (Arenapólis), da Região Sul (Campo Verde) e do Médio Araguaia (Campinápolis). O primeiro a consórcio instalado foi na região do Rio Paraguai, iniciado com 11 municípios e depois conseguindo a adesão de outras duas cidades: São José do Rio Claro e Campo Novo do Parecis.

“No consórcio do Vale do Rio Paraguai começamos o trabalho com o incentivo da cadeia de produção e transformação do abacaxi”, informou o secretário adjunto de Agronegócios e Gestão, Manoel Rodrigues Palma. De acordo com o secretário, em cada município foram selecionados 30 pequenos produtores para o cultivo da fruta, totalizando 330 propriedades. A maior dificuldade dos produtores, que era o pagamento do frete para o transporte das mudas, foi custeado pelo Estado. “As mudas vinham do Pará. Então, a cada 1 milhão e 300 mil mudas custava R$ 52 mil, mas para transportar gastava R$ 80 a R$ 100 mil”, explicou Palma.

Os resultados dos investimentos já apareceram. O cultivo da fruta numa área de 1 hectare, na colheita rendeu em média ao produtor R$ 4,8 mil. “Geralmente o cultivo demora em média de oito meses a 1 ano, então rendeu mais que um salário mínimo por mês”, disse Palma. “É uma renda boa porque ele não tem só o abacaxi na sua propriedade; tem também o leite, a hortaliça, outros produtos que o programa está incentivando”, disse.

O apoio às atividades da bacia leiteira do consórcio do Vale do Rio Paraguai inclui o trabalho de assistência aos produtores rurais. “Estamos adquirindo tanques de resfriadores de leite com capacidade de 2 mil litros, para colocar nas unidades de coleta do leite para atender os laticínios da região”, informou. Esta etapa do programa trabalha na transformação do leite em seus derivados, agregando valor a produção local.

Os municípios que participam do consórcio do Vale do Rio Paraguai são: Alto Paraguai, Nortelândia, Arenapólis, Diamantino, Marilândia, Santo Afonso, Denise, Nova Olímpia, Barra do Bugres, Porto Estrela e Tangará da Serra, São José do Rio Claro e Campo Novo do Parecis.

CONSÓRCIOS – A organização dos municípios por meio dos consórcios tem beneficiado diretamente os pequenos produtores e promovendo a diversificação da economia local. “A idéia tomou corpo e agora o MT Regional está sendo estendido a outras regiões”, disse o secretário adjunto.

A organização dos consórcios é formada pelo presidente, que é um dos prefeitos dos municípios participantes eleito anualmente, com a definição de um secretário executivo, que administra os recursos e um coordenador da Seder, chamado de “facilitador”. “Este ‘facilitador’ é o responsável por detectar a necessidade do consórcio e levar esta demanda para todas as secretarias do Governo”, explicou.

Um outro instrumento destacado pelo secretário-adjunto para facilitar a comercialização da produção das pequenas propriedades rurais do Estado é a instalação da Central de Abastecimento e da Central de Comercialização. De acordo com o secretário a licitação da Central de Abastecimento já foi finalizada e o recurso já assegurado para o início da construção. A central será instalada na avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande, numa área de 50 hectares.





Fonte: Secom-MT

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