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Câmara pode votar hoje processo contra João Paulo Cunha
O plenário da Câmara pode votar hoje o processo de cassação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Casa. A expectativa é que mais uma vez um parlamentar acusado de envolvimento no chamado "esquema do mensalão" mantenha o mandato.
Contra João Paulo Cunha pesa o fato de sua mulher, Márcia Regina Cunha, ter sacado da agência do banco Rural em Brasília R$ 50 mil, da conta do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o principal operador do mensalão.
Em sua defesa, Cunha inicialmente disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo. Depois, ele mudou a versão e disse que o dinheiro foi usado para ajudar na campanha do PT em Osasco, no ano passado.
Até o final da noite de ontem Cunha não havia ingressado com qualquer tipo de recurso junto à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para adiar a votação de seu processo.
O relator da representação contra Cunha é o deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS). O seu relatório foi aprovado no Conselho por nove votos a favor e cinco contrários.Segundo o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), João Paulo Cunha tem até o final da tarde de hoje para ingressar com um recurso junto à CCJ. "Se ele o fizer, nada posso fazer além de adiar a votação em plenário. Caso não haja recurso, o processo será votado como previsto", afirmou Rebelo.
Segundo fontes ligadas ao ex-presidente da Câmara ele passou os últimos dias ao telefone consultando seus principais aliados sobre a conveniência ou não de adiar o processo. A resposta que teria recebido dos seus amigos indica que a melhor solução é o adiamento, já que ainda está repercutindo mal a chamada "dança da pizza" feita em plenário pela deputada petista Ângela Gudagnin (SP).
A preocupação dos aliados de João Paulo Cunha é que, devido à pressão, após o ato de Guadagnin, os deputados resolvam dar uma resposta à sociedade e acabem aprovando o cassação.
Contra João Paulo Cunha pesa o fato de sua mulher, Márcia Regina Cunha, ter sacado da agência do banco Rural em Brasília R$ 50 mil, da conta do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o principal operador do mensalão.
Em sua defesa, Cunha inicialmente disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo. Depois, ele mudou a versão e disse que o dinheiro foi usado para ajudar na campanha do PT em Osasco, no ano passado.
Até o final da noite de ontem Cunha não havia ingressado com qualquer tipo de recurso junto à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para adiar a votação de seu processo.
O relator da representação contra Cunha é o deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS). O seu relatório foi aprovado no Conselho por nove votos a favor e cinco contrários.Segundo o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), João Paulo Cunha tem até o final da tarde de hoje para ingressar com um recurso junto à CCJ. "Se ele o fizer, nada posso fazer além de adiar a votação em plenário. Caso não haja recurso, o processo será votado como previsto", afirmou Rebelo.
Segundo fontes ligadas ao ex-presidente da Câmara ele passou os últimos dias ao telefone consultando seus principais aliados sobre a conveniência ou não de adiar o processo. A resposta que teria recebido dos seus amigos indica que a melhor solução é o adiamento, já que ainda está repercutindo mal a chamada "dança da pizza" feita em plenário pela deputada petista Ângela Gudagnin (SP).
A preocupação dos aliados de João Paulo Cunha é que, devido à pressão, após o ato de Guadagnin, os deputados resolvam dar uma resposta à sociedade e acabem aprovando o cassação.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309075/visualizar/
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