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Palocci cai; Mantega agora assume a pasta da Fazenda
Um comunicado de menos de três linhas divulgado ontem pelo Ministério da Fazenda anunciou a saída de Antonio Palocci do cargo e pôs fim a 14 dias de expectativa depois que o caseiro Francenildo Costa, em entrevista à Agência Estado, afirmou que o ministro frequentava a mansão alugada pela chamada "República de Ribeirão Preto".
O presidente do BNDES, Guido Mantega, assume agora a Fazenda, principal posto da equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Antigo assessor para assuntos econômicos de Lula, Mantega foi criticado à frente do Ministério do Planejamento por enfrentar dificuldades em aprovar as Parcerias Público Privadas, lei que permite a participação do setor privado em obras públicas. Mantega deverá se esforçar para ganhar a credibilidade do mercado financeiro e dos empresários.
Como Palocci pediu afastamento - e não demissão -, ele mantém o foro privilegiado que dá direito de responder a eventuais processos somente no STF. Desgastado por denúncias não comprovadas de corrupção quando era prefeito de Ribeirão Preto, Palocci deixa a Fazenda após quase 39 meses no cargo. Sua situação se agravou após ser desmentido pelo caseiro. A derrocada foi motivada pela quebra do sigilo bancário de Francenildo. A quebra ilegal dos dados bancários configura violação da lei de sigilo bancário e a pena é de um a quatro anos de reclusão para o autor da quebra.
Mercado - A saída de Palocci não era preocupação para o mercado desde a semana passada, quando sua demissão começou a ser cogitada. Isso porque os analistas acreditam na manutenção da política econômica por seu sucessor.
A presença de Murilo Portugal, secretário-executivo da Fazenda, na equipe era vista como um antídoto a surpresas no rumo da economia. Mas Portugal comunicou no início da noite que também pediu para sair. Se o desejo do mercado era que a política econômica do governo predominasse mesmo com a saída de Palocci, vai esperar o mesmo, agora, em relação a Portugal. Com Mantega à frente da Fazenda, o mercado sabe que conta com ministro de perfil mais desenvolvimentista e conhecido por criticar a política econômica de Palocci, em defesa da redução da taxa de juros. Por outro lado, analistas reconhecem em Mantega um discurso mais moderado nos últimos tempos.
O presidente do BNDES, Guido Mantega, assume agora a Fazenda, principal posto da equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Antigo assessor para assuntos econômicos de Lula, Mantega foi criticado à frente do Ministério do Planejamento por enfrentar dificuldades em aprovar as Parcerias Público Privadas, lei que permite a participação do setor privado em obras públicas. Mantega deverá se esforçar para ganhar a credibilidade do mercado financeiro e dos empresários.
Como Palocci pediu afastamento - e não demissão -, ele mantém o foro privilegiado que dá direito de responder a eventuais processos somente no STF. Desgastado por denúncias não comprovadas de corrupção quando era prefeito de Ribeirão Preto, Palocci deixa a Fazenda após quase 39 meses no cargo. Sua situação se agravou após ser desmentido pelo caseiro. A derrocada foi motivada pela quebra do sigilo bancário de Francenildo. A quebra ilegal dos dados bancários configura violação da lei de sigilo bancário e a pena é de um a quatro anos de reclusão para o autor da quebra.
Mercado - A saída de Palocci não era preocupação para o mercado desde a semana passada, quando sua demissão começou a ser cogitada. Isso porque os analistas acreditam na manutenção da política econômica por seu sucessor.
A presença de Murilo Portugal, secretário-executivo da Fazenda, na equipe era vista como um antídoto a surpresas no rumo da economia. Mas Portugal comunicou no início da noite que também pediu para sair. Se o desejo do mercado era que a política econômica do governo predominasse mesmo com a saída de Palocci, vai esperar o mesmo, agora, em relação a Portugal. Com Mantega à frente da Fazenda, o mercado sabe que conta com ministro de perfil mais desenvolvimentista e conhecido por criticar a política econômica de Palocci, em defesa da redução da taxa de juros. Por outro lado, analistas reconhecem em Mantega um discurso mais moderado nos últimos tempos.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309494/visualizar/
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