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Politica Brasil
Terça - 28 de Março de 2006 às 06:46
Por: Noelma Oliveira

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O governador Blairo Maggi (PPS) desafiou ontem o presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, a mostrar que fez mais na área social do Estado do que a atual gestão. O mesmo desafio o chefe do Executivo estendeu aos demais ex-gestores do governo do Estado.

Candidato à reeleição, o governador se mostra convicto da disputa, embora ainda tente consolidar um amplo arco de alianças, sobretudo com partidos que não estão impedidos de alianças no âmbito regional, como o PTB e o PL.

Maggi diz que disputa novamente o Paiaguás independente de tempo na televisão. “Tenho um trabalho prestado ao Estado e a população vai definir se quer voltar no velho estilho da política de Mato Grosso, do compadrio, dos conchavos, ou continuar numa mudança que apenas está no início, a ser completada nos próximos anos no Estado de Mato Grosso”, disparou Maggi.

Contudo, Blairo não descarta composição com os peemedebistas. “Na política temos que buscar espaço para disputar. O meu partido sozinho não tem espaço para a disputa e ficaria numa situação bastante complicada se não conseguir espaço de coligação, mesmo assim eu vou para a reeleição com um minuto, com trinta segundos eu vou...”, ponderou o chefe do Executivo.

Apesar da reação à cutucada de Bezerra, que considera um caos a área social da administração Maggi, o governador quer manter o diálogo com todos os partidos passíveis de aliança no Estado, entre eles o PMDB, que vive um cenário indefinido por conta do cenário nacional e das correntes da legenda.

Um grupo do PMDB defende candidatura própria; outro, coligação com o PT e um outro com os tucanos no âmbito nacional. Porém o chefe do Executivo concordou com o dirigente peemedebista quanto à avaliação que ele faz da sua gestão, dando nota sete.

“Está ótimo, eu também sempre dei sete para o meu governo. Ninguém é inteligente suficiente para dizer que faz um governo 10. Concordo com o senador Bezerra, não podemos fazer tudo e nunca prometi fazer tudo para o Estado de Mato Grosso”, salientou Maggi ao repercutir a entrevista do presidente do PMDB a uma emissora de televisão local.

Conforme Maggi, apesar de otimista, algumas questões fogem do controle do governo, como a situação do transporte escolar. “O problema não está na escola e sim no transporte escolar. De R$ 13 milhões que o governo iria investir, passou para R$ 20 milhões e tem três ou quatro prefeituras que não se acham no direito de transportar as linhas partilhadas”, relatou o governador.

Ele ressaltou ainda que o governo do Estado havia feito um acordo com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), entidade maior de representatividade dos municípios. Segundo Maggi, a questão terá que ser discutida novamente. “Tinha um acordo com a AMM e acredito que no mínimo deveria ser cumprido”, destacou o governador ao explicar a situação.





Fonte: Diário de Cuiabá

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