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Dirceu diz que PSDB tenta desestabilizar Lula
SÃO PAULO - O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu culpou na noite desta segunda-feira a disputa política e o "desespero tucano" pela crise que culminou pela queda do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci. "É uma tentativa de desestabilizar o governo Lula. Quem não tem voto tenta ganhar no tapetão", disse, referindo as pesquisas que apontam Lula na liderança da disputa.
Em palestra na Assembléia Legislativa, Dirceu condenou a quebra de sigilo do caseiro Francenildo Santos Costa, mas disse que a imprensa lançou outros extratos bancários e não foi punida por isso. "A conta do Okamoto, a minha, a do Henrique Meirelles foram devassadas. É crime também. Como podem dizer que abusamos do poder?", disse.
Dirceu insistiu que sua cassação foi um ato político movido pela oposição e que não existe prova contra ele. "Podem me indiciar porque papel aceita tudo, mas não há indícios contra mim. Eu quero ser investigado." Metas para o segundo mandato
Na palestra, que tinha o tema "O PT e o governo Lula: O que devemos fazer no futuro", Dirceu estabeleceu metas para um eventual segundo mandato de Lula e elegeu os erros que não podem ser cometidos. "O primeiro foi o estilo das alianças. Erramos ao nos unir ao PL e em não termos votado a reforma política", disse, O ex-ministro admitiu que o partido errou quando o quadro mais qualificado do PT saiu da direção do partido para entrar no governo.
Para as eleições desse ano, Dirceu disse ser fundamental uma aliança com o PMDB. Disse também que acredita que Garotinho não sairá como candidato. "A verticalização vai impedí-los de ter candidato. O PMDB é a âncora dessa eleição."
Educação e política externa No próximo mandato, Dirceu disse que as prioridades são, além da reforma política, aumentar os investimentos na educação e na habitação. "Um País como o Brasil não pode ter analfabetos, é inadmissível", disse, lembrando que no atual mandato o governo lançou o ProUni. "Medida que abriu as portas da universidade à que não tinha condições de estudar."
Na economia, o ex-ministro defendeu todas as medidas e o caminho adotado por Palocci. "Nós fizemos o dever de casa. Estabilizamos a economia, diminuímos a inflação e eliminamos a dolarização da dívida interna".
Outro ponto favorável ao governo, apontado por Dirceu, diz respeito à sua política externa. "O Brasil passou a ser sujeito no cenário internacional, tendo um papel importante", disse o ex-ministro.
Fim da crise ? José Dirceu acredita que a nomeação de Guido Mantega para o Ministério da Fazenda encerra a crise política do governo. "A partir de agora devemos olhar para frente. O País precisa continuar tendo estabilidade com desenvolvimento".
Para ele, "o importante é ter governabilidade e que o ministro Guido Mantega dê respostas aos problemas do País, principalmente aumentando o investimento, com redução dos juros, reduzindo os custos e avançando na reforma tributária".
Em palestra na Assembléia Legislativa, Dirceu condenou a quebra de sigilo do caseiro Francenildo Santos Costa, mas disse que a imprensa lançou outros extratos bancários e não foi punida por isso. "A conta do Okamoto, a minha, a do Henrique Meirelles foram devassadas. É crime também. Como podem dizer que abusamos do poder?", disse.
Dirceu insistiu que sua cassação foi um ato político movido pela oposição e que não existe prova contra ele. "Podem me indiciar porque papel aceita tudo, mas não há indícios contra mim. Eu quero ser investigado." Metas para o segundo mandato
Na palestra, que tinha o tema "O PT e o governo Lula: O que devemos fazer no futuro", Dirceu estabeleceu metas para um eventual segundo mandato de Lula e elegeu os erros que não podem ser cometidos. "O primeiro foi o estilo das alianças. Erramos ao nos unir ao PL e em não termos votado a reforma política", disse, O ex-ministro admitiu que o partido errou quando o quadro mais qualificado do PT saiu da direção do partido para entrar no governo.
Para as eleições desse ano, Dirceu disse ser fundamental uma aliança com o PMDB. Disse também que acredita que Garotinho não sairá como candidato. "A verticalização vai impedí-los de ter candidato. O PMDB é a âncora dessa eleição."
Educação e política externa No próximo mandato, Dirceu disse que as prioridades são, além da reforma política, aumentar os investimentos na educação e na habitação. "Um País como o Brasil não pode ter analfabetos, é inadmissível", disse, lembrando que no atual mandato o governo lançou o ProUni. "Medida que abriu as portas da universidade à que não tinha condições de estudar."
Na economia, o ex-ministro defendeu todas as medidas e o caminho adotado por Palocci. "Nós fizemos o dever de casa. Estabilizamos a economia, diminuímos a inflação e eliminamos a dolarização da dívida interna".
Outro ponto favorável ao governo, apontado por Dirceu, diz respeito à sua política externa. "O Brasil passou a ser sujeito no cenário internacional, tendo um papel importante", disse o ex-ministro.
Fim da crise ? José Dirceu acredita que a nomeação de Guido Mantega para o Ministério da Fazenda encerra a crise política do governo. "A partir de agora devemos olhar para frente. O País precisa continuar tendo estabilidade com desenvolvimento".
Para ele, "o importante é ter governabilidade e que o ministro Guido Mantega dê respostas aos problemas do País, principalmente aumentando o investimento, com redução dos juros, reduzindo os custos e avançando na reforma tributária".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309517/visualizar/
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