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Por que temer?
Todo o Brasil assiste aos esforços do PT e do presidente Lula, através dos seus aliados no PMDB, senadores José Sarney e Renan Calheiros, para impedir minha candidatura à Presidência da República. Tentaram boicotar as prévias do partido e torceram pela manutenção da verticalização para esvaziar a candidatura própria. Mas eu não desistirei. Afinal, acredito que serei o candidato que trará uma alternativa ao povo brasileiro. Quero mostrar que existe uma outra direção que pode levar o Brasil ao emprego, ao crescimento econômico, à justiça social, aos juros menores. E por que o presidente Lula quer que eu fique fora da disputa?
O Lula teme ter que responder na campanha por que mudou de lado e passou a defender os banqueiros. Ele não tem como explicar aos trabalhadores brasileiros por que permite que os bancos cobrem juros absurdos para o povo. Não há como justificar que a correção do Fundo de Garantia do trabalhador seja de apenas 3% ao ano. E a caderneta de poupança daquele que se esforça para juntar um dinheirinho, renda pouco mais de 6% ao ano. Será que ele dirá, olhando nos nossos olhos, a fórmula perversa que sua equipe econômica usa: os juros que remuneram o povo são para baixo e os juros que remuneram os banqueiros são para cima.
Uma dona de casa compreende bem o que estou falando. Se ela entrar em uma loja de eletrodomésticos para comprar uma geladeira, paga o preço de duas, mas só leva uma geladeira para casa. A diferença vai para o caixa dos banqueiros. São os juros embutidos que diminuem o poder de compra da população, ao tempo em que enriquece as instituições financeiras.
O presidente, que deveria lutar contra esse abuso, permitiu que em 2005 o Brasil crescesse apenas 2,3%. E ajudou os bancos a lucrar R$ 21 bilhões, um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Como se vê, o Lula não é mais o mesmo. Mas o Brasil tem jeito e nós vamos lutar para derrubar esse modelo perverso.
*Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, ex-secretário de Governo e de Coordenação do Estado (2004-2006) e ex-secretário de Segurança Pública (2003-2004). Foi prefeito de Campos (1989-1992/1997-1998), secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca (1993) e deputado estadual (1987-1988).
O Lula teme ter que responder na campanha por que mudou de lado e passou a defender os banqueiros. Ele não tem como explicar aos trabalhadores brasileiros por que permite que os bancos cobrem juros absurdos para o povo. Não há como justificar que a correção do Fundo de Garantia do trabalhador seja de apenas 3% ao ano. E a caderneta de poupança daquele que se esforça para juntar um dinheirinho, renda pouco mais de 6% ao ano. Será que ele dirá, olhando nos nossos olhos, a fórmula perversa que sua equipe econômica usa: os juros que remuneram o povo são para baixo e os juros que remuneram os banqueiros são para cima.
Uma dona de casa compreende bem o que estou falando. Se ela entrar em uma loja de eletrodomésticos para comprar uma geladeira, paga o preço de duas, mas só leva uma geladeira para casa. A diferença vai para o caixa dos banqueiros. São os juros embutidos que diminuem o poder de compra da população, ao tempo em que enriquece as instituições financeiras.
O presidente, que deveria lutar contra esse abuso, permitiu que em 2005 o Brasil crescesse apenas 2,3%. E ajudou os bancos a lucrar R$ 21 bilhões, um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Como se vê, o Lula não é mais o mesmo. Mas o Brasil tem jeito e nós vamos lutar para derrubar esse modelo perverso.
*Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, ex-secretário de Governo e de Coordenação do Estado (2004-2006) e ex-secretário de Segurança Pública (2003-2004). Foi prefeito de Campos (1989-1992/1997-1998), secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca (1993) e deputado estadual (1987-1988).
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309727/visualizar/
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