Sintep pede que governo convoque estudantes

Tendo com base o princípio constitucional de que a Educação é um direito de todos e um dever do Estado, o Sintep vê como um agravante das condições educacionais a falta do chamamento da população para a matrícula nas vagas existentes.

“O chamamento é responsabilidade do Estado, que recentemente fez um senso educacional, ainda não divulgado. Somente através desses números será possível saber a real carência de vagas que a população sofre. Uma outra questão é o encerramento da oferta de educação profissional. Hoje não há escola pública de Mato Grosso, salvo projetos pontuais da Secretaria de Ciência e Tecnologia, para os jovens que precisam de profissionalização para melhorar suas perspectivas no mercado de trabalho”, pontua o presidente do Sintep, Júlio Cézar Viana.

A falta de escolas preparadas para receber estudantes com necessidades especiais também é um fator que impede a matrícula de pessoas na faixa de 0 a 17 anos. A dona de casa Marinalva de Oliveria Borges, de 34 anos, moradora do bairro 8 de Março, em Várzea Grande, não pôde matricular seu filho de 13 anos, Wagner, neste ano por ser ele portador de necessidades especiais e não encontrar escola preparada para recebê-lo onde mora. O menino cursou até a 3ª série do ensino fundamental, mas parou de estudar por falta de oferta.