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Politica Brasil
Segunda - 27 de Março de 2006 às 07:39
Por: Auro Ida

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O governador Blairo Maggi não vai poder contar com o apoio do PFL a sua candidatura a reeleição. O 15º Congresso do PPS, encerrado ontem em Belo Horizonte, Minas Gerais, aprovou a declaração política que defende a candidatura do deputado Roberto Freire a presidente da República "para colaborar na construção de um caminho de mudanças para o país". Na prática, a decisão inviabiliza a construção de alianças com os partidos que, em nível nacional, têm candidato a presidente da República, seja próprio ou não. O PP, do deputado federal Pedro Henry e do primeiro secretário da Assembléia Legislativa, deputado José Riva, é, até agora, o único aliado confirmado de Maggi na sua caminhada em busca de um novo mandato frente o Palácio Paiaguás.

Durante o congresso, Blairo Maggi disse que está enfrentando dificuldade para fechar alianças por causa da candidatura própria do partido. Freire disse que candidatos a governador de vários estados e partidos estão na mesma situação por causa da indefinição. O governador mato-grossense afirmou que se resignará à decisão da convenção do PPS e que não reclamará se o nome de Freire for homologado.

Ele destacou faz uma administração que honra o nome do partido e que tem entre 60% e 65% das intenções de voto nas próximas eleições, de acordo com pesquisas de opinião realizadas no Estado.

"É uma posição confortável, mas não podemos nos acomodar nela; é preciso calçar a botina e trabalhar", afirmou. O governador lembrou ainda que o PPS é o maior partido do Mato Grosso sem ter, para alcançar essa posição, contado com nenhuma adesão de prefeitos de outros partidos. Todos foram eleitos pela legenda.

Por sua vez, o deputado Roberto Freire, candidato a presidente pelo PPS, observou, em resposta a Maggi, que "quando não se tem cenários definidos, é melhor optar por nos afirmar, senão vamos perder tudo, até nossa identidade".

No seu discurso, Freire disse que "a esquerda democrática tem de levar em conta parceiros como Blairo", que é considerado o maior produtor de soja do mundo. O deputado ressaltou que o PPS "é um partido que pensa e repensa sem patrulhamentos". O candidato voltou a condenar a política econômica neoliberal e a dizer que PT e PSBD/PFL são duas faces da mesma moeda. Por isso, ele afirmou que mantinha a sua candidatura, que seria uma opção para o eleitorado brasileiro.





Fonte: A Gazeta

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