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Politica Brasil
Sexta - 24 de Março de 2006 às 08:26
Por: Christiane Samarco

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Bastou o STF decidir que a regra da verticalização das coligações vale nas eleições gerais de outubro para o número de candidaturas a presidente encolher. Menos de 24 horas depois de o tribunal proibir alianças nos Estados entre partidos adversários na corrida presidencial, o PFL enterrou ontem a candidatura própria a presidente. Ao mesmo tempo, representantes da ala governista do PMDB e o grupo de oposição ao governo começaram a negociar a implosão da candidatura do ex-governador e ex-secretário de Governo e Coordenação do Estado do Rio Anthony Garotinho.

As cúpulas governista e de oposição marcaram para quarta-feira (29) nova reunião da executiva nacional. "Tomei a iniciativa de propor o encontro para que possamos discutir o quadro atual, com verticalização", afirmou o presidente nacional da sigla, deputado Michel Temer (SP), ao admitir que o limite imposto às alianças dificulta o lançamento de um candidato da agremiação à administração federal. "A verticalização consolida e acelera a necessidade de aliança com o PSDB", resumiu o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), ao revelar que o prefeito da capital fluminense, Cesar Maia (PFL), descartara a candidatura.

A verticalização também dificulta o ingresso dos pequenos partidos na corrida presidencial. "Se não houver uma coligação mínima que seja entre pequenas legendas como o PDT, o PPS e o Psol, a candidatura a presidente fica inviabilizada", avaliou o senador Jefferson Peres (PDT-AM). Peres propõe aos pré-candidatos a presidente Roberto Freire (PPS) e Heloisa Helena (Psol), uma aliança entre "as legendas de esquerda que não se desmoralizaram pelas denúncias de corrupção".





Fonte: A Gazeta

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