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Politica Brasil
Sexta - 24 de Março de 2006 às 07:35
Por: Auro Ida

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"Se o Lula for presidente de novo, o Brasil vai virar uma republiqueta como a Venezuela". A previsão foi feita pelo secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, ao assegurar ontem que Mato Grosso foi discriminado pelo governo do PT nos últimos três anos. "O Estado não recebeu os recursos a que tem direito", criticou.

Luiz Pagot observou que a União não repassou os recursos da Conab, do Fundo Previdenciário, do ICMS Exportação e do programa Carga Pesada. "Só no Carga Pesada temos mais de R$ 700 milhões para receber", informou. O programa foi desenvolvido no governo Júlio Campos para pavimentar rodovias federais em Mato Grosso, como a BR-163, no trecho Nobres a Sinop.

Ele defendeu a necessidade de se realizar um "mutirão pró Mato Grosso", que seria um movimento suprapartidário com o objetivo de apoiar um candidato a presidente que assumisse compromisso com o Estado. "Não podemos mais continuar sendo discriminado", enfatizou. Esse movimento suprapartidário apoiaria o candidato do PSDB a Presidência, Geraldo Alckmin, que deverá polarizar a disputa com o petista Lula. "O Lula não vamos apoiar de forma alguma", enfatizou. "O Brasil não aguenta mais um governo do PT".

Para Pagot, o futuro de MT vai ser decidido nas próximas eleições. Por isso, ele entende que as lideranças dos demais partidos precisam ter a grandeza para construir, junto a Alckmin, um compromisso "pró Mato Grosso". "Podemos ser adversários políticos, mas não podemos ser adversário do Estado". O secretário acredita ser possível a construção de um palanque em torno do candidato tucano, envolvendo vários partidos, entre eles, o PPS. "O governador Blairo Maggi já disse da sua simpatia pela candidatura do governador Alckmin".





Fonte: A Gazeta

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