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Politica Brasil
Quarta - 22 de Março de 2006 às 09:22

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Os efeitos do processo de cassação do deputado federal Pedro Henry (PP) à opinião pública em Mato Grosso estão sendo monitorados por pesquisas qualitativas. Após ser absolvido das acusações, o parlamentar retomou a sua campanha ao Senado na eleição deste ano.

“Os reflexos das acusações estão sendo acompanhados”, afirmou o progressista. Desde quarta-feira da semana passada, quando foi inocentado pela Câmara Federal, Henry tem percorrido vários municípios da região Oeste, sua principal base eleitoral, do Araguaia e do Sul do Estado.

Neste período, ele manteve duas reuniões com o governador Blairo Maggi, se reuniu com lideranças políticas, como o ex-prefeito Roberto França e a vice-governadora Iraci França, entre outros políticos.

Segundo Henry, além da pesquisa que mede o grau de aceitação junto aos possíveis eleitores, a receptividade tem sido muito boa nos municípios percorridos entre o final de semana passado e o início desta semana. O parlamentar vai continuar percorrendo o interior, sobretudo no final de semana.

Conforme Pedro, nestas reuniões do interior, são explicados para os líderes e correligionários o seu trabalho desenvolvido na Câmara Federal e o que pretende fazer caso seja eleito senador.

Apesar de reafirmar que não recua do projeto de disputar o Senado, Henry avisa que a prioridade é a reeleição do governador Blairo Maggi, com quem ele se reuniu ontem por quase duas horas no Palácio Paiaguás, juntamente com os deputados estaduais José Riva e Chico Daltro, ambos do PP.

Mesmo disposto a disputar um cargo majoritário, o parlamentar federal afirma que vai fazer a campanha com a ajuda de amigos. Porém ressalta a dimensão do seu partido no Estado que, conforme ele, é o segundo em número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. O primeiro é o PPS.

De acordo com o parlamentar, dois deputados federais, cinco estaduais, 36 prefeitos, 30 vice-prefeitos e 350 vereadores. “Um partido com esta musculatura política é possível trabalhar bem”, destaca Henry.

Ele diz que o momento é de construção. “O afunilamento só acontece em junho, com as convenções, e até lá vamos buscar um entendimento. Ninguém ganha eleição por antecipação”, salientou.

Pedro foi acusado pelo ex-deputado Roberto Jefferson de participar do suposto esquema do mensalão.





Fonte: Diário de Cuiabá

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