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Politica Brasil
Quarta - 22 de Março de 2006 às 08:55
Por: Téo Meneses

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Pela primeira vez desde a eleição de 2004, o ex-secretário de Finanças da Capital, Vivaldo Lopes, discutiu ontem as contas do município com o atual ocupante do cargo, economista José Bussiki. O encontro foi promovido pela rádio CBN Cuiabá, do Grupo Gazeta de Comunicação, e foi marcado pelas breves críticas à falta de controle da administração Roberto França (PPS).

Por mais de uma hora, Bussiki e Vivaldo afirmaram também que as administrações França e Wilson Santos (PSDB) foram algumas das que mais avançaram no controle interno do Executivo. Por outro lado, admitiram a dificuldade de ter a máquina sob controle.

Outro tema que gerou divergências entre os dois secretários foi a dívida do município. Para Bussiki, a dívida ativa e que deve ser paga em curto prazo soma aproximadamente R$ 120 milhões. Com a prescrição de parte do montante, o valor cairia para R$ 80 milhões. Vivaldo diz acreditar que o número seja menor. Ambos, no entanto, evitaram trocar farpas.

Em relação às crítica do próprio Bussiki, que diz que as contas na gestão França correram soltas, Vivaldo rebate. "Correr solta não quer dizer nada. Uma análise técnica e criteriosa poderá mostrar que nem hoje há 100% de controle", afirmou o ex-braço direito da administração França.

Em um momento de descontração, Bussiki voltou a lembrar que uma das piores heranças da gestão anterior foi o atraso salarial. Junto com os demais restos a pagar deixados em janeiro de 2005, o montante chega a R$ 80 milhões. "O que eu posso dizer é que o prefeito França priorizou os investimentos na cidade. Às vezes, aplicou mais que a real capacidade de se investir. Mas isso foi um gasto "social"", completou Vivaldo.

Campanha - Bussiki preferiu enfatizar a campanha do prefeito Wilson Santos em reduzir a inadimplência no pagamento do IPTU. Espera diminuir em 10%, ou seja, para 45%, o índice de contribuintes que não pagam o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A expectativa é de que sejam arrecadados R$ 20 milhões.





Fonte: A Gazeta

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