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Morre aos 86 anos o documentarista Primo Carbonari
São Paulo - Morreu aos 86 anos, na terça-feira, em São Paulo, o documentarista Primo Carbonari, responsável durante 45 anos por mais de 3 mil edições do Cinejornal, que era exibido semanalmente nos cinemas da capital paulista, Norte e Nordeste do país.
Carbonari faleceu em sua residência, na Barra Funda, zona oeste da cidade, de morte natural. Por causa de sua obesidade, Carbonari já não saía mais da cama, segundo informações de parentes. O enterro ocorrerá nesta quarta-feira no Cemitério do Araçá, na região do Pacaembu, também na zona oeste, onde Carbonari já tem jazigo.
O documentarista acompanhou por meio de seu trabalho artístico boa parte da evolução da indústria brasileira e os contextos político, esportivo e cultural do País. Filho de imigrantes italianos pobres, foi um dos primeiros com uma idéia na cabeça e, sempre, uma câmera na mão.
Acabou se transformando num dos maiores documentaristas de São Paulo, embora talvez nem tivesse sido essa a intenção. O acervo apenas começa a ser recuperado e parte dele vai virar um longa metragem. É o projeto Ampla Visão, nome que o próprio Carbonari tinha dado a parte de seu trabalho.
Parte das três mil edições do Cinejornal está fragmentada, mas o que se pode ver sugere uma extraordinária riqueza de imagens, como se fosse um minucioso diário pessoal que se pode voltar e ler muitos anos depois. As lentes de Carbonari captaram não só os eventos cruciais da história paulista, oficial ou não. São, principalmente, um registro riquíssimo da vida social - e dos detalhes que, revividos, fazem a gente entender melhor o presente.
Carbonari faleceu em sua residência, na Barra Funda, zona oeste da cidade, de morte natural. Por causa de sua obesidade, Carbonari já não saía mais da cama, segundo informações de parentes. O enterro ocorrerá nesta quarta-feira no Cemitério do Araçá, na região do Pacaembu, também na zona oeste, onde Carbonari já tem jazigo.
O documentarista acompanhou por meio de seu trabalho artístico boa parte da evolução da indústria brasileira e os contextos político, esportivo e cultural do País. Filho de imigrantes italianos pobres, foi um dos primeiros com uma idéia na cabeça e, sempre, uma câmera na mão.
Acabou se transformando num dos maiores documentaristas de São Paulo, embora talvez nem tivesse sido essa a intenção. O acervo apenas começa a ser recuperado e parte dele vai virar um longa metragem. É o projeto Ampla Visão, nome que o próprio Carbonari tinha dado a parte de seu trabalho.
Parte das três mil edições do Cinejornal está fragmentada, mas o que se pode ver sugere uma extraordinária riqueza de imagens, como se fosse um minucioso diário pessoal que se pode voltar e ler muitos anos depois. As lentes de Carbonari captaram não só os eventos cruciais da história paulista, oficial ou não. São, principalmente, um registro riquíssimo da vida social - e dos detalhes que, revividos, fazem a gente entender melhor o presente.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310914/visualizar/
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