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O Brasil “Contém Marina”!
Ufa! Essa foi por pouco!
Eu sempre disse que a Ministra Marina Silva era inoperante, não incompetente. Que besteira a minha, é o contrário. Ela é operante e graças a Deus, incompetente. Foi por pouco que o Brasil não se torna o único país do mundo onde o governo adota barreira contra os seus próprios produtos. Em negociação internacional é comum usar esse mecanismo para proteger o produto interno. Mas para defender os interesses externos contra seus próprios produtos, é inédito. Mostra o amadorismo dessa turma.
Marina quase conseguiu essa façanha durante a 3ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena. Um tratado ambiental que faz parte da Convenção sobre Diversidade Biológica. Em vigor desde setembro de 2003, o Protocolo tem por objetivo estabelecer padrões adequados e seguros para transferência, manipulação e uso dos transgênicos.
O grande impasse do Protocolo era quanto a rotulagem do produto. O texto original estabelece que os produtos devam ser rotulados com a palavra “pode conter” OVM - transgênicos, os países membros, a maioria importadores, o único grande exportador a fazer parte é o Brasil, queriam adotar a expressão “contém”.
Parece que a diferença é pequena, porém, na prática a coisa é bem diferente. “Pode conter” exige a análise de risco, ou seja, antes de um produto ser comercializado é feita a análise. A Lei de Biossegurança, em vigor no nosso país, é rígida e já exige essa de análise de risco. Ou um produto é saudável ou não será comercializado.
Porém, se for aprovada a expressão “contém” deverão se feitos testes estritos e segregação nos silos, navios, etc. No caso do Brasil, os portos também terão que passar por grandes adaptações. O custo de um sistema de segregação exigirá uma grande e complexa reestruturação na logística de escoamento da produção brasileira, o que poderá comprometer a eficiência e competitividade do nosso produto.
Exatamente por causa das avaliações desses custos e do entendimento de que uma análise tão detalhada se faz desnecessário, o Brasil não tinha aceitado a mudança do termo na última reunião das Partes, no ano passado.
Daí apareceu a Marininha e quase emplacou a mudança de posição do Brasil. Por ela, claro, a melhor opção é a rotulagem “contém”. Marina tinha recebido autorização para tal posicionamento diretamente do presidente Lula.
Ora, Lula adotou como sistema de avaliação de políticas públicas o “unidunitê”, isto é, se Roberto Rodrigues da Agricultura vence uma questão, a outra será da Marina, não se importando se isso pode ser contra o próprio país. Que excelente administrador! Que visão de estadista! Apenas aconselharia que da próxima vez colocasse o Ministro Rodrigues e a Marininha frente-a-frente. Ao invés de utilizar a forma administrativa do "Unidunitê", utilizasse o jogo de palitinhos. É típico de barzinhos.
Mas, voltando ao quê e quem interessa, para se ter uma idéia, em Mato Grosso e Goiás o custo de produção da soja teria um acréscimo estimado de 7%.
Essa foi por pouco mesmo! A decisão agora ficou para uma próxima reunião. Até lá, com a graça de Deus e as bênçãos do Divino, Lula já vai estar se ocupando em discutir o assunto que mais gosta, isso é, o peso ideal do Ronaldinho e os melhores lances dos jogos do fim de semana. Vai trocar a rodada de Doha pela rodada do brasileirão!
E a Marina? Bem, ontem ela lançou sua candidatura ao governo do Acre. Quer ser a substituta do Jorge Viana, irmão do Tião, aquele que conseguiu suspender o depoimento do caseiro Nildo. Tião é o Abicalil do Acre, conhecido lá como o responsável pelo jogo sujo do PT. Pois é, Tião achou que poderia passar por cima da Lei e se colocou como pré-candidato ao governo, mesmo sendo irmão do atual governador. Oras, nem se fosse filho de chocadeira! Diante dessa “inconveniência legal”, a Marininha se lançou.
Não desejo isso aos acreanos, de verdade, ninguém merece! Mas agora fica com os ele a decisão de "conter" ou não Marina.
Eu sempre disse que a Ministra Marina Silva era inoperante, não incompetente. Que besteira a minha, é o contrário. Ela é operante e graças a Deus, incompetente. Foi por pouco que o Brasil não se torna o único país do mundo onde o governo adota barreira contra os seus próprios produtos. Em negociação internacional é comum usar esse mecanismo para proteger o produto interno. Mas para defender os interesses externos contra seus próprios produtos, é inédito. Mostra o amadorismo dessa turma.
Marina quase conseguiu essa façanha durante a 3ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena. Um tratado ambiental que faz parte da Convenção sobre Diversidade Biológica. Em vigor desde setembro de 2003, o Protocolo tem por objetivo estabelecer padrões adequados e seguros para transferência, manipulação e uso dos transgênicos.
O grande impasse do Protocolo era quanto a rotulagem do produto. O texto original estabelece que os produtos devam ser rotulados com a palavra “pode conter” OVM - transgênicos, os países membros, a maioria importadores, o único grande exportador a fazer parte é o Brasil, queriam adotar a expressão “contém”.
Parece que a diferença é pequena, porém, na prática a coisa é bem diferente. “Pode conter” exige a análise de risco, ou seja, antes de um produto ser comercializado é feita a análise. A Lei de Biossegurança, em vigor no nosso país, é rígida e já exige essa de análise de risco. Ou um produto é saudável ou não será comercializado.
Porém, se for aprovada a expressão “contém” deverão se feitos testes estritos e segregação nos silos, navios, etc. No caso do Brasil, os portos também terão que passar por grandes adaptações. O custo de um sistema de segregação exigirá uma grande e complexa reestruturação na logística de escoamento da produção brasileira, o que poderá comprometer a eficiência e competitividade do nosso produto.
Exatamente por causa das avaliações desses custos e do entendimento de que uma análise tão detalhada se faz desnecessário, o Brasil não tinha aceitado a mudança do termo na última reunião das Partes, no ano passado.
Daí apareceu a Marininha e quase emplacou a mudança de posição do Brasil. Por ela, claro, a melhor opção é a rotulagem “contém”. Marina tinha recebido autorização para tal posicionamento diretamente do presidente Lula.
Ora, Lula adotou como sistema de avaliação de políticas públicas o “unidunitê”, isto é, se Roberto Rodrigues da Agricultura vence uma questão, a outra será da Marina, não se importando se isso pode ser contra o próprio país. Que excelente administrador! Que visão de estadista! Apenas aconselharia que da próxima vez colocasse o Ministro Rodrigues e a Marininha frente-a-frente. Ao invés de utilizar a forma administrativa do "Unidunitê", utilizasse o jogo de palitinhos. É típico de barzinhos.
Mas, voltando ao quê e quem interessa, para se ter uma idéia, em Mato Grosso e Goiás o custo de produção da soja teria um acréscimo estimado de 7%.
Essa foi por pouco mesmo! A decisão agora ficou para uma próxima reunião. Até lá, com a graça de Deus e as bênçãos do Divino, Lula já vai estar se ocupando em discutir o assunto que mais gosta, isso é, o peso ideal do Ronaldinho e os melhores lances dos jogos do fim de semana. Vai trocar a rodada de Doha pela rodada do brasileirão!
E a Marina? Bem, ontem ela lançou sua candidatura ao governo do Acre. Quer ser a substituta do Jorge Viana, irmão do Tião, aquele que conseguiu suspender o depoimento do caseiro Nildo. Tião é o Abicalil do Acre, conhecido lá como o responsável pelo jogo sujo do PT. Pois é, Tião achou que poderia passar por cima da Lei e se colocou como pré-candidato ao governo, mesmo sendo irmão do atual governador. Oras, nem se fosse filho de chocadeira! Diante dessa “inconveniência legal”, a Marininha se lançou.
Não desejo isso aos acreanos, de verdade, ninguém merece! Mas agora fica com os ele a decisão de "conter" ou não Marina.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310975/visualizar/
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