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Politica Brasil
Terça - 21 de Março de 2006 às 08:13
Por: Marcos Lemos

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O ex-governador e ex-prefeito de Várzea Grande, atual presidente do PFL Regional, Jaime Campos, reafirmou sua decisão de disputar as eleições de outubro próximo como candidato ao Senado da República e disse que essa decisão foi de consenso de todo o partido, que optou por uma candidatura majoritária que não a de governador do Estado.

Jaime Campos negou os comentários surgidos ontem na Assembléia Legislativa de que existiria o início de um entendimento para levá-lo a compor a chapa com Blairo Maggi (PPS), ocupando a vice-governadoria, cargo por onde muitos nomes já foram citados nos últimos três meses, inclusive o do senador Jonas Pinheiro, também pefelista e um dos mais próximos ao mandatário do Palácio Paiaguás.

O grupo político do governador Blairo Maggi já atirou nos últimos três meses pelo menos três vezes, indicando o desembargador José Ferreira Leite, o senador Jonas Pinheiro e a atual vice-governadora, Iraci França, como possíveis postulantes ao cargo de vice-governador. Ao mesmo tempo em que convida, o governador deixa claro que a escolha de seu companheiro de chapa será pessoal e que ele não abre mão da indicação do nome.

Jaime Campos considerou como certa a atitude do governador do Estado em indicar seu companheiro de chapa, apontando ainda que cabe ao governador indicar o vice-governador, cabe também ao PFL pleitear e disputar a única vaga para o Senado Federal, disputada por pelo menos 10 candidatos, sendo a grande maioria aliados do próprio chefe do Poder Executivo e do PPS.

A disputa pela vaga do atual senador Antero Paes de Barros (PSDB) deve ser mais acirrada do que para o governo do Estado, com nomes como o do próprio Jaime Campos (PFL), de Pedro Henry (PP), Silval Barbosa (PMDB) e Eraí Maggi (PDT), pois ainda é defendida dentro do PPS como sendo para o atual secretário Chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot ou para o atual presidente do partido, Percival Muniz.

“Acredito que lá na frente a disputa será afunilada e se torne possível um entendimento, mas isso ainda vai depender das regras eleitorais e da possibilidade de se ter ou não a verticalização, pois com o instituto a decisão é uma, sem o instituto a decisão é outra”, acrescentou Campos.





Fonte: Diário de Cuiabá

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