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STF manda suspender depoimento de caseiro
Um mandado de segurança determinou a suspensão do depoimento do caseiro Francenildo Santos Costa, conhecido como Nildo, na CPI dos Bingos, que ocorria nesta quinta-feira (16). A determinação veio através do ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator do mandado impetrado pelo senador Tião Viana (PT-AC). Em seu pedido ao Supremo, o petista alegou que há 'ameaça clara de invasão de privacidade do ministro'.
Tião Viana também pediu que o STF impeça a CPI de investigar denúncias que não tenham relação com o fato que determinou sua criação, mas Peluso afirmou que as outras demandas do petista serão analisadas quando for feita a análise do mérito. Como o depoimento do caseiro já estava em andamento, o ministro analisou apenas esse pedido específico do senador.
Após muita discussão e sob protestos dos governistas, o presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), decidiu que a sessão para ouvir o caseiro seria aberta. Antes de o STF determinar a suspensão do depoimento, Nildo confirmou ter visto Palocci várias vezes na casa alugada por Vladimir Poletto, ex-assessor da prefeitura de Ribeirão Preto, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Ele pagou R$ 60 mil em dinheiro por seis meses de aluguel da mansão, onde supostamente havia partilha de dinheiro. 'Confirmo até morrer', disse o caseiro, respondendo à senadora Heloisa Helena (PSOL-AL).
Ao responder ao relator, Garibaldi Alves (PFL-RN), se tinha visto algum empresário freqüentando a casa, o caseiro provocou uma gargalhada geral quando disse que não vira nenhum dos parlamentares que acompanhavam seu depoimento na casa. Em tom provocativo, Heloisa Helena afirmou: 'Depois do alívio geral, vamos retomar o depoimento'.
A decisão do Supremo chegou quando o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) fazia perguntas.
Tião Viana negou que sua atitude demonstre desrespeito à CPI e observou que a comissão parlamentar não pode 'estar a serviço da destruição da família'. Ele também alegou que o depoimento de Nildo não tem qualquer relação com o fato para o qual a CPI foi criada. 'Foi uma decisão política e pessoal', justificou Tião Viana na reunião da CPI.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), rebateu o petista afirmando que Tião quebrou um compromisso com a CPI ao recorrer ao Supremo. 'É uma postura injusta para cercear os trabalhos da CPI', protestou o tucano.
O próprio Virgílio defendeu que a sessão fosse fechada, lembrando que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) votou a favor da convocação de Nildo depois que Efraim lhe assegurou que a sessão seria secreta. A convocação do caseiro foi aprovada numa votação apertada, com placar de 7 a 6. E só decidida com o voto de Suplicy, que deixou extremamente irritada a bancada do PT.
Quando se discutia se a sessão seria aberta ou secreta, Heloísa Helena perguntou ao caseiro se mantinha as declarações e ele respondeu afirmativamente.
Tião Viana também pediu que o STF impeça a CPI de investigar denúncias que não tenham relação com o fato que determinou sua criação, mas Peluso afirmou que as outras demandas do petista serão analisadas quando for feita a análise do mérito. Como o depoimento do caseiro já estava em andamento, o ministro analisou apenas esse pedido específico do senador.
Após muita discussão e sob protestos dos governistas, o presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), decidiu que a sessão para ouvir o caseiro seria aberta. Antes de o STF determinar a suspensão do depoimento, Nildo confirmou ter visto Palocci várias vezes na casa alugada por Vladimir Poletto, ex-assessor da prefeitura de Ribeirão Preto, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Ele pagou R$ 60 mil em dinheiro por seis meses de aluguel da mansão, onde supostamente havia partilha de dinheiro. 'Confirmo até morrer', disse o caseiro, respondendo à senadora Heloisa Helena (PSOL-AL).
Ao responder ao relator, Garibaldi Alves (PFL-RN), se tinha visto algum empresário freqüentando a casa, o caseiro provocou uma gargalhada geral quando disse que não vira nenhum dos parlamentares que acompanhavam seu depoimento na casa. Em tom provocativo, Heloisa Helena afirmou: 'Depois do alívio geral, vamos retomar o depoimento'.
A decisão do Supremo chegou quando o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) fazia perguntas.
Tião Viana negou que sua atitude demonstre desrespeito à CPI e observou que a comissão parlamentar não pode 'estar a serviço da destruição da família'. Ele também alegou que o depoimento de Nildo não tem qualquer relação com o fato para o qual a CPI foi criada. 'Foi uma decisão política e pessoal', justificou Tião Viana na reunião da CPI.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), rebateu o petista afirmando que Tião quebrou um compromisso com a CPI ao recorrer ao Supremo. 'É uma postura injusta para cercear os trabalhos da CPI', protestou o tucano.
O próprio Virgílio defendeu que a sessão fosse fechada, lembrando que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) votou a favor da convocação de Nildo depois que Efraim lhe assegurou que a sessão seria secreta. A convocação do caseiro foi aprovada numa votação apertada, com placar de 7 a 6. E só decidida com o voto de Suplicy, que deixou extremamente irritada a bancada do PT.
Quando se discutia se a sessão seria aberta ou secreta, Heloísa Helena perguntou ao caseiro se mantinha as declarações e ele respondeu afirmativamente.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311349/visualizar/
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